O Blogue de todos NÓS

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

SÍNTESE DO PROGRAMA POLÍTICO DO “NÓS, CIDADÃOS!”


 “Nós Cidadãos!" tem um nome que por si só é um programa!
Iremos promover um conjunto de políticas em rutura com o atual paradigma neoliberal, defendendo os interesses individuais a par do bem comum.

O nosso programa político estrutura-se em quatro Pontos Cardeais. No seu conjunto, esses quatro Pontos Cardeais formam a nossa rosa dos ventos e definem o horizonte dos caminhos e das medidas que iremos apresentar e das propostas que iremos defender na Assembleia da República, numa perspetiva reformista.

PROMOÇÃO DO EMPREGO, RESGATE DO SOBREENDIVIDAMENTO
Promoção do emprego e da coesão social, da sustentabilidade da segurança social, do resgate do sobreendividamento das famílias e das empresas, e da reforma do sistema fiscal, visando uma maior equidade.

COMBATE À CORRUPÇÃO
Combater a corrupção através de uma maior eficiência da Justiça, da Fiscalidade, do Sistema Político e da Educação, visando o acréscimo dos valores da proximidade, transparência e confiança no Estado e na sociedade.

REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO E ELEITORAL
Moralização e responsabilização dos eleitos perante os eleitores, mediante a separação entre política e negócios, aprofundamento da democracia participativa, aumento da credibilidade das instituições democráticas e introdução de mecanismos revogatórios dos mandatos.

NOVA ESTRATÉGIA NACIONAL
Aplicar uma nova estratégia nacional, decorrente da nossa posição como país atlântico, situado na Europa e ligado à Lusofonia, promovendo a coesão social e a sustentabilidade ambiental, a dignificação da Administração Pública e das funções do Estado.

 
ENQUADRAMENTO GERAL

PROMOÇÃO DO EMPREGO, RESGATE DO SOBREENDIVIDAMENTO
Promoção do emprego e da coesão social, através da sustentabilidade da segurança social, do resgate do sobreendividamento das famílias e das empresas, e da reforma do sistema fiscal, visando uma maior equidade.
 
O desemprego tem sido o bloqueio maior da nossa economia. Devemos, pois, dar-lhe adequada resposta, tendo consciência de que, pelas alterações tecnológicas em curso, a mão de obra humana será, em muitas áreas, como hoje já acontece, cada vez mais dispensável. Devemos, pois, estar abertos a considerar novos paradigmas de trabalho, sem promover a sua crescente precariedade – tendo como horizonte a necessidade de providenciar a todos um rendimento de cidadania para uma vida digna. Só assim, a nosso ver, se promoverá a desejável coesão social.
A mudança deste paradigma e as condições impostas pela nossa demografia impõem, de igual modo, reequacionar o nosso modelo de Segurança Social. No essencial, propomos que a contribuição das empresas derive, não do número de trabalhadores ao seu serviço, mas do volume da sua faturação – dado que, cada vez mais, as empresas que mais faturam não são aquelas que têm um maior número de trabalhadores ao seu serviço, devido ao crescente recurso às novas tecnologias. Defendemos uma reforma geral do nosso Sistema Fiscal, visando, de forma gradual, uma equidade cada vez mais ampla e um alargamento da base de tributação que evite a evasão fiscal. Defendemos medidas concretas contra o sobreendividamento das famílias e das empresas.
Defendemos o nosso Estado Social, equacionando, desde logo, modelos sustentáveis para providenciar à população o acesso à Saúde e à Educação – assegurando a sua qualidade de acordo com as melhores práticas internacionais. Defendendo o Serviço Nacional de Saúde, concordamos com o recurso ao setor privado e às instituições particulares de solidariedade social - numa visão de complementaridade e nunca de substituição do serviço público. No Serviço Nacional de Saúde defendemos o estabelecimento de medidas de combate à ineficiência e ao desperdício, a aposta primordial nos cuidados primários (saúde preventiva) e continuados, o reforço do recurso a medicamentos genéricos, promovendo a indústria nacional, um rigoroso controlo no recurso ao outsourcing e a necessidade de avaliar adequadamente as Parcerias Público-Privadas na Saúde. A área da Saúde deve ainda ser encarada como estratégica para o desenvolvimento do País.
A área da Educação, por seu lado, carece também de uma mudança de paradigma, tendo como modelo uma escola não uniformizadora, com dispositivos pedagógicos inovadores, numa gestão em rede mais responsável e solidária, aproveitando as novas tecnologias. Dessa mudança de paradigma fará parte o envolvimento de todos os atores relevantes (pais, professores, autarquias e outras entidades da sociedade civil) na gestão do setor – salvaguardando sempre a qualidade do ensino, a cultura dos valores humanistas, o respeito mútuo entre as gerações e a formação para a cidadania. Só com esta mudança de paradigma teremos uma gestão mais adequada ao nosso mercado de trabalho. O Ensino Superior deve apostar na formação, investigação, desenvolvimento experimental e inovação, sempre que possível em regime de parceria com os agentes económicos públicos e privados. Um dos utentes da produção universitária deve ser o Estado, na contratualização de estudos, projetos, sondagens, pareceres consultivos e outros serviços, em detrimento da onerosa e, muitas vezes, questionável assessoria privada. Os estudantes com legítimas aspirações e comprovadas competências não podem ser impedidos de aceder ao Ensino Superior por razões financeiras, cabendo ao Estado garantir esse direito, de interesse estratégico para o nosso futuro coletivo.
Na área do combate ao sobreendividamento, defendemos o apoio à criação e ao desenvolvimento de propostas bancárias de resgate económico e financeiro de famílias e PMEs (Pequenas e Médias Empresas) endividadas e sobreendividadas; a revisão e o aperfeiçoamento da legislação de insolvência e de exoneração de passivo, a nível familiar e empresarial, com a finalidade de permitir a viabilização do agregado ou da empresa; a criação de um regime fiscal mais favorável para os fundos que tenham por finalidade reestruturar as dívidas das famílias; a atração de capitais estrangeiros para esses fundos, via benefícios fiscais; a criação de um “Provedor do Endividado”, em moldes semelhantes aos que se encontram definidos para o Provedor de Justiça; a agilização do processo de execução de penhora de bens imóveis, com soluções para o particular sobreendividado, que não impliquem a saída da habitação em que se encontre.
A Segurança Social, como mecanismo preferencial de solidariedade do Estado, deve, por seu lado, abranger todos os cidadãos em igualdade de circunstâncias, com a prática de critérios uniformes na recolha das contribuições e na atribuição das prestações sociais, sem diferenciações injustificadas. Assim, deve ser ponderada a limitação do apoio estatal aos cidadãos que, comprovadamente, tenham outras fontes de rendimento e evidenciam sinais exteriores de riqueza. Igualmente, a existência de pensões e subvenções vitalícias, que não correspondam a uma contribuição realizada pelo beneficiário, é incompatível com a lógica social do sistema, devendo, por isso, considerar-se um montante máximo razoável e justo para o valor da reforma. Defendemos, em suma, o ideal da equidade fiscal, entre pessoas e entre os diversos tipos de rendimento, a progressividade das taxas no imposto sobre o rendimento e uma penalização tributária eficaz sobre os que cometem crimes fiscais.
Defendemos ainda o alargamento da concertação social a outras associações profissionais e empresarias, bem como a outras organizações setorialmente representativas; a criação de um regime fiscal próprio que diferencie positivamente as organizações que, na distribuição de dividendos e prejuízos, mantenham um determinado rácio mínimo de autonomia financeira e, simultaneamente, façam a repartição do lucro com os seus trabalhadores; uma Auditoria ao Endividamento do Estado, nomeadamente às PPPs (Parcerias Público-Privadas), para aferir a legitimidade das dívidas contraídas, a eventual nulidade ou anulabilidade dos contratos e o apuramento de responsabilidades nos casos de ilegalidade ou de alteração de circunstâncias.
Tudo isto visando a dinamização da nossa economia, pela aposta seletiva quer nas indústrias mais tecnológicas, quer nas nossas indústrias mais tradicionais, até pelo seu acrescido valor cultural. Um país com a nossa história deveria, de resto, tirar muito mais partido do nosso património, potenciando todo o seu valor económico – através do turismo de qualidade, por exemplo. Importa, em suma, olhar para a Cultura como uma mais-valia estratégica para o nosso futuro coletivo.

  
COMBATE À CORRUPÇÃO
Combater a corrupção através de uma maior eficiência da Justiça, da Fiscalidade, do Sistema Político e da Educação, visando o acréscimo dos valores da proximidade, transparência e confiança no Estado e na sociedade.

O combate à corrupção é uma outra prioridade nossa – não só pelo dano económico que causa ao país, como, não menos importante, pelo clima de desconfiança que gera entre os cidadãos. Para tal, impõe-se, também aqui, uma mudança de paradigma, nas diversas áreas de atuação do Estado – como, por exemplo, na Justiça, Fiscalidade, Lei eleitoral e Educação, de forma a criar uma nova atitude pautada pelos valores da ética, da transparência e da confiança.
Defendemos, por isso, a responsabilização civil, criminal ou disciplinar do titular de qualquer cargo político, se for inequivocamente comprovada a sua contemporização com atos de abuso das funções do Estado, negligência grosseira em decisões oficiais ou ações criminosas contra o erário público ou em favor discriminatório e injustificado de determinados  interesses  privados.  Deve considerar-se, inclusivamente, a introdução no quadro legal de uma pena política máxima que estabeleça para os prevaricadores a inibição temporária do exercício de cargos políticos, bem como a ocupação de qualquer função na Administração Pública e entidades relacionadas.
Na área da Justiça, preconizamos uma nova cultura e lógica de funcionamento para um setor insuficientemente modernizado. A função soberana da Justiça é uma das primeiras do Estado. Salvaguardando os direitos de todos os cidadãos, esta não pode ficar bloqueada por falta de meios ou por causa de expedientes dilatórios consagrados na lei, que têm levado, inclusive, a situações escandalosas de prescrição. Tudo isto sem esquecer a questão da morosidade, dos prazos não cumpridos, da burocracia e da crónica falta de meios – promovendo, assim, uma cultura política e social que exija que as leis sejam mais simples, de compreensão fácil e clara para o destinatário das normas.
Na área da Fiscalidade, defendemos medidas que permitam combater a corrupção e que as instituições financeiras contribuam de forma mais transparente e eficaz no combate ao crime económico. Para tal, deve ser considerada a eliminação do sigilo bancário perante a Justiça e os organismos de investigação criminal, bem como a declaração obrigatória e periódica dos bancos perante a Autoridade Tributária de todos os fluxos financeiros entre o nosso país e os paraísos fiscais, que devem ser regulados internacionalmente.
Na área da Administração, a prestação de contas por parte de todos os agentes económicos, públicos e privados, deve constar numa base de dados realmente pública, gratuita e acessível a todos os interessados, e as contas das entidades públicas ou privadas cuja atividade dependa, de alguma forma, dos apoios estatais ou comunitários devem ser sujeitas a revisão legal das contas, se o montante anual dos subsídios recebidos ultrapassar um valor relevante, a determinar.
Na área de Educação, defendemos a “Formação para a Cidadania”, em todos os graus de Ensino, visando uma maior participação e responsabilização. Defendemos, por fim, a reativação da Alta Autoridade contra a Corrupção e a implementação de um rigoroso programa de proteção dos denunciantes e das testemunhas; a criação de leis simples, claras, objetivas e com eficácia, que proíbam a prática de atos inúteis, truques processuais, burocracias e expedientes dilatórios; uma maior prestação de contas da Justiça ao Parlamento e o reforço dos poderes das comissões parlamentares eventuais; e uma outra estratégia de comunicação da Justiça, para melhor  servir  o cidadão,  no  combate  à  corrupção  e  à  criminalidade  económico-financeira.

REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO E ELEITORAL
Moralização e responsabilização dos eleitos perante os eleitores, mediante a separação entre política e negócios, aprofundamento da democracia participativa, aumento da credibilidade das instituições democráticas e introdução de mecanismos revogatórios dos mandatos.

A alteração do sistema eleitoral, por si só, será insuficiente para credibilizar a nossa democracia, considerando que esta não se exprime apenas pelo direito ao voto. Importa complementar a inovação neste domínio com outras medidas concretas, que garantam a legitimidade do nosso sistema democrático.
Com a introdução de rigorosos processos de fiscalização da atividade política e da administração pública e inovadoras ferramentas de participação dos cidadãos, não mais permitiremos que a nossa democracia seja dominada por interesses particulares antagónicos ao bem comum. Ao promover este processo de renovação democrática, não o pretendemos fazer com exigências cegas, mas antes sugerir uma via realista, objetiva e coerente, tomando em consideração o atual contexto constitucional, político e social. Qualquer alteração de monta precisa de conjugar três fatores essenciais: o consenso de uma maioria alargada das organizações políticas, a participação dos movimentos organizados da sociedade civil e a legitimação da decisão final por parte dos eleitores. Comprometemo-nos a promover este processo.
Assim, defendemos as candidaturas de Grupos Independentes de Cidadãos à Assembleia da República, se cumpridos os critérios legais a estabelecer para o efeito, nomeadamente uma representação nacional mínima, de modo a evitar fenómenos de caciquismo local; a possibilidade do cidadão eleitor poder votar o nome da pessoa candidata ou a nomenclatura do partido ou grupo independente da sua preferência (voto preferencial), em vez de só poder optar por um símbolo partidário, como sucede atualmente; um novo desenho dos círculos eleitorais, que aproxime mais os eleitos dos eleitores, com uma eventual alteração do método de apuramento dos resultados (em alternativa ao atual método de Hondt); a introdução de um mecanismo legal que vincule inequivocamente cada eleito aos compromissos assumidos na respetiva campanha eleitoral, como garantia de plena legitimidade da sua eleição – a violação grave deste princípio deve ser considerada como justa causa para o pedido de revogação do mandato desse eleito; o requisito obrigatório de que cada candidato político pode concorrer apenas por um círculo eleitoral com o qual possua vínculo relevante, devendo disponibilizar ainda informação pública significativa acerca do seu percurso cívico e dos seus interesses económicos; a consagração do regime legal de exclusividade e exercício a tempo inteiro dos mandatos políticos que, pela sua natureza, assim o justifiquem, devendo ainda alargar-se o chamado “período de nojo”; um rigoroso Estatuto de incompatibilidades das pessoas titulares de cargos políticos e de direção da Administração Pública ou do Setor Empresarial do Estado, mais rígido, verificável e sem as habituais exceções, que lhe retiram credibilidade, de modo a determinar de forma inequívoca e objetiva as incompatibilidades do exercício desses cargos, durante e após o mandato, com permanente fiscalização e efetiva responsabilização dos incumpridores; o fim dos privilégios injustificados atribuídos a pessoas (ex-)detentoras de cargos públicos e políticos; a alteração da Lei de Financiamento dos Partidos com a eliminação dos benefícios fiscais injustificados, a redução dos índices de referência para as subvenções estatais, a moderação das despesas com campanhas eleitorais e a adequada publicitação das origens e dos montantes dos financiamentos.
Como complemento indispensável a estas modificações do sistema político, deve ser igualmente considerado um vasto leque de legítimos incentivos à sociedade civil para que esta possa exercer, de forma organizada e transparente, o exercício dos seus direitos à fiscalização e participação política, como por exemplo: maior facilidade de acesso ou consulta direta da atividade do eleito, para conhecer o trabalho efetuado e avaliar o seu desempenho; a utilização do referendo como instrumento fundamental de decisão política e auscultação da vontade popular para tomada de decisões relevantes, cujos requisitos de consulta obrigatória devem estar previamente determinados de forma clara, objetiva e inequívoca na lei – para tal, devem-se equacionar formas de tornar esse instrumento menos oneroso: quer agregando os referendo às diversas eleições, quer permitindo, num mesmo referendo, mais do que uma questão; a reformulação da lei da iniciativa legislativa de cidadãos, com a redução do número mínimo de assinaturas necessárias para o efeito e o alargamento do âmbito de incidência das propostas de lei a matérias que são atualmente da competência exclusiva da Assembleia da República; a possibilidade de iniciativa popular de referendo de âmbito nacional, regional, municipal ou de freguesia, para revogação de mandatos políticos ou leis vigentes.

NOVA ESTRATÉGIA NACIONAL
Aplicar uma nova estratégia nacional, decorrente da nossa posição como país atlântico, situado na Europa e ligado à Lusofonia, promovendo a coesão social e a sustentabilidade ambiental, a dignificação da Administração Pública e das funções do Estado.

Nas últimas décadas, é cada vez mais consensual que a falta de uma visão estratégica nacional levou os sucessivos Governos a fazerem uma navegação à vista. Daí a nossa cada vez menor autonomia. Como não tem havido estratégia, temos sido governados ao sabor dos ventos, permitindo que a corrupção se instale por falta de ética, de cidadania e de políticas públicas sustentáveis. Por esse motivo, atingimos uma encruzilhada, em que teremos de escolher bem a via que melhor pode assegurar a nossa prosperidade, tendo subjacentes os valores da solidariedade, da confiança e da sustentabilidade.
Importa, por tudo isto, aplicar um novo conceito estratégico nacional que, tendo em conta a nossa condição de país atlântico situado na Europa e ligado à Lusofonia, tire partido da nossa localização geográfica mundial entre três continentes – Europa, África e América. Portugal só é um país periférico à escala europeia. A uma escala global, Portugal pode e deve assumir-se como um elo de ligação central entre a Europa, África e América. Donde, a importância do mar e das ligações marítimas, que devem ser devidamente articuladas com as ligações aéreas (através de uma política de transportes aéreos que realmente sirva os nossos interesses estratégicos) e terrestres (defendendo, nós, uma aposta maior nas ligações ferroviárias, nomeadamente a criação de eixos de ligação com a restante Europa). Daí a nossa plataforma continental, que deveremos defender intransigentemente, no âmbito de um reforço negocial dos nossos interesses estratégicos no seio da União Europeia.
O nosso passado, e sobretudo o nosso futuro, deve levar-nos a apostar na relação com os países e comunidades do espaço lusófono - não só no plano cultural, mas também no plano social, jurídico, económico e político. É esta dimensão que dará a Portugal uma missão futura, nos quatro cantos do mundo. Isso será desde logo importante no plano linguístico e cultural – uma língua falada por mais de 250 milhões de pessoas é uma base sólida para a promoção da nossa cultura à escala mundial. Devemos alargar a aposta na lusofonia ao plano dos direitos humanos em que o nosso pioneirismo com a abolição da pena de morte deve ser um sinal para disseminarmos valores globais e direitos equitativos, sem esquecer o plano económico, pelo potencial de investimento. Tendo o mercado de trabalho exigências e constrangimentos muito diferentes no espaço europeu e nos países lusófonos, o Estado deve estabelecer protocolos de migração nos dois sentidos.
Internamente, esta nova visão estratégica nacional deve passar por promover uma maior coesão social e sustentabilidade sócioambiental: Portugal não pode resignar-se a ser um país confinado ao litoral. Isso passa, a nosso ver, por uma reafirmação do Estado em todo o território, por um reordenamento das unidades regionais de administração e planeamento, nomeadamente a criação de grandes municípios com respeito pelas identidade concelhias e a descentralização e promoção das freguesias, bem como pela dignificação da Administração Central, que tão descredibilizada tem sido nas últimas décadas, não abdicando nunca das funções soberanas do Estado. No momento em que a euforia ultraliberal perde o seu fulgor e revela os seus problemas estruturais, é tempo de, sem complexos, reafirmar a importância de um Estado cívico na sua eficiência e capacidade de regulação, não no seu peso sobre a sociedade civil; na sua capacidade de, através de consensos alargados, impedir que sejamos cada vez mais condicionados por elementos externos. A sociedade civil deve sempre ser vista como parceira. Quanto mais forte for a nossa sociedade civil, mais forte será o nosso Estado, mais forte será Portugal.
A nível externo, defendemos que Portugal deve ter na União Europeia mecanismos de calibragem económica que conduzam a uma renegociação da dívida soberana. Em suma, precisamos de reforçar a nossa posição na zona euro, em parceria com os países do sul da Europa, sem esquecer outros países com os quais tenhamos mais afinidades: em termos de escala territorial e demográfica. Cumulativamente, Portugal deve reforçar a sua posição à escala global, sem esquecer as várias comunidades emigrantes, diversificando as suas parcerias.
Defendemos igualmente uma reorganização administrativa do país, a todos os níveis, visando uma maior racionalidade territorial e demográfica; abolindo os Distritos como entidade administrativa e todos os cargos relacionados com a sua existência; mantendo as regiões autónomas com reforço do seu contributo para a coesão nacional; incentivando a agremiação facultativa de freguesias, promovendo a combinação virtuosa entre a maior proximidade ao cidadão com a eficácia das atividades e poupança de custos; criando as áreas metropolitanas da Grande Lisboa e do Grande Porto e as regiões agropolitanas do Norte, Centro, Alentejo e Algarve, associando concelhos afins em municípios supraconcelhios, de modo a valorizar o interior do país e a constituir novas centralidades.
Visando a coesão territorial do país, defendemos ainda: a racionalização do sistema de transportes e equipamentos, com aproveitamento das estruturas de povoamento existentes; uma rede de infraestruturas verdes, assentes em plataformas interfuncionais de valorização de resíduos e produção de energias renováveis; a importância dos parques agrícolas, como medida de sustentação económica local e regional; a supressão da dicotomia entre solo urbano e solo rural, como forma de combate à especulação fundiária e à corrupção.
Quanto à reestruturação do Estado, defendemos a separação radical entre política e negócios, através de múltiplas medidas: a criação de normas nos concursos públicos e nas consultas limitadas, de fornecimento de bens e serviços ao Estado, que favoreçam as empresas portuguesas, sem prejuízo da necessidade de observância das regras da União Europeia; a consagração da obrigatoriedade da publicação na internet de todas as compras realizadas pelas entidades públicas, sem prejuízo da manutenção da atual plataforma; a criação de uma lista pública dos candidatos a funcionários públicos, de modo a que a classificação obtida sirva como elemento de recrutamento; a criação de metodologias de avaliação que incidam sobre a globalidade dos serviços e não apenas sobre o desempenho individual; a limitação por via legal dos assessores e adjuntos partidários nos gabinetes ministeriais; o aprofundamento do processo de eliminação dos múltiplos institutos, fundações e entidades públicas com funções redundantes e sem viabilidade financeira que não seja o apoio estatal.
Quanto à intervenção do Estado na economia, esta deve ocorrer em todos os domínios onde esteja em causa a salvaguarda do interesse público, bem como a defesa da competitividade da nossa economia face à concorrência externa. Para tal, o Estado pode ter que intervir e apoiar áreas estratégicas de bens não transacionáveis; por outro, pode ter que reduzir a sua presença em setores que não sejam fundamentais. As circunstâncias ditarão os procedimentos. O quadro institucional e legal vigente deve estar assente num consenso alargado, constituído por regras concretas e de interpretação inequívoca, para garantir uma desejável estabilidade legislativa, fiscal e de procedimentos administrativos, de modo a que a atividade de todos os agentes económicos se possa desenvolver e crescer, reforçando assim a nossa competitividade, que teve ter como valor maior o da sustentabilidade – quer social, quer económica, quer ambiental: por isso, defendemos também a biodiversidade, com a promoção de hábitos de consumo e alimentação que respeitem mais o ambiente, e o progressivo desinvestimento nas energias fósseis.

47 comentários:

  1. TUDO ESTÁ NOS CONFORMES DE COMEÇO TEREMOS QUE TER MAIS PARTICIPAÇÃO PARA O PROGRAMA

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  2. Para implementar este Programa, será necessário correr com o velho arco PS-PSD-CDS. O bom sucesso depende de todos NÓS.

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  3. Anónimo1/31/2015

    Se nao colocarem em ponto NUMERO 1 a libertaçao de Portugal da UE, tudo o que està escrito no "programa" pode ser apagado. Porque nada pode ser aplicado.

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  4. E-mail que nos chegou:
    Pela ideia base exposta no Vosso site, parece ser um projecto interessante, e convidativo para alguém que já frequentou as lides da politica, intensamente, e que se viu forçado a abandoná-las por motivos óbvios.
    Estou disposto a colaborar, se for de todo interessante, e acima de tudo honesto e transparente.
    Perdoem-me a minha frontalidade nesta abordagem, mas sou mesmo assim.
    Aguardo resposta Vossa.
    Abraço

    Guilherme Ferreira

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  5. E-mail que nos chegou:

    Agradeço o vosso trabalho cívico, consubstanciado neste novo
    movimento. Estive a ler o programa com o qual concordo. Todavia, no meu
    entendimento, apresenta omissões importantes.

    1. Emprego

    Creio que a questão fundamental é a do crescimento económico. A base
    deste, no mundo moderno, são novos regimes de circulação da
    informação, educação, formação, escala empresarial e cooperação
    inter-empresarial. Tudo é o resto é mais conjuntural e acessório,
    para o crescimento. Neste domínios temos de falar em ligações de
    planeamento prospetivo entre universidade/centros de saber e empresas,
    benchmarking institucional, benchmarking formativo, agentes públicos e
    associativos de promoção da cooperação, incubação cognitiva de
    empresas, especialização da banca, etc.
    2. Corrupção
    Falta a questão do registo obrigatório das procurações e da
    estrutura de participação accionista nas empresas, sem o qual o
    corrupto se pode esconder facilmente em entidades terceiras. A inversão
    do ónus da prova, só para agentes políticos, é outra necessidade
    absoluta.
    3. Sistema eleitoral
    Neste aspecto não concordo. Faltam as medidas essenciais. A democracia
    participativa é um populismo. O problema detetado desde Anthony Downs
    é o do baixo nível informativo das decisões políticas. A democracia
    deliberativa contém várias propostas (democracia associativa,
    sondagens deliberativas, democracia líquida, demoex, júris de
    cidadãos, etc).
    4. Estratégia Nacional
    O fundamental é as construção de mecanismos modernos de planeamento
    participativo e prospetivo que produzam e mantenham atualizados planos
    globais, setoriais, regionais, etc, a médio e a longo prazo. Porter e
    Godet continuam a ser uma boa base para a sua construção, nomeadamente
    o relatório Porter sobre Portugal.

    José Fonseca

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  6. Mais um contributo...

    Propostas para o Algarve :

    1 - Mais apoio ao desenvolvimento da Região do Algarve, incentivar os jovens algarvios a investir mais na área da agricultura, produzir mais produtos agrícolas evitando o estado comprar lá fora e assim o mercado poder vender para lucrar e fortalecer a nossa economia.

    2 - Apoiar e incentivar mais atividades turísticas, atraindo mais economia há região,

    3 - Reduzir ou unir empresas camarárias evitar e excessos Financeiros Por parte das Autarquias da região.

    4 - Apoiar mais as equipas desportivas algarvias por parte do estado, nota – se que o estado esquece se algumas partes do desporto Regional.

    5 - Incentivar a produção vinícola Algarvia, expandir os produtos regionais para outros patamares internacionais dar uma oportunidade aos produtos regionais de explorarem – se, mais noutros mercados.

    6 - Incentivar a população na limpeza dos seus terrenos e matas evitando assim problemas ambientais e incêndios florestais.

    7 - Apoiar o desenvolvimento da agricultura regional no sentido de criar novos postos de trabalho para os jovens algarvios.

    8 - Incentivar mais as autoridades competentes na investigação de casos de abuso de autoridade por parte dos agentes.

    9 - Propor a criação de um Decreto de Lei que visa criar administrações Regionais no Sentido de depender menos do estado e implementar um mercado económico Regional de exportação e importação de bens agrícolas e industriais para fortalecer mais a economia Nacional.

    10 - Definir uma proposta para evitar o avanço das scuts nas estradas nacionais, para levar a votação na Assembleia da Republica para impedir o fim das scuts na (via do Infante - A22) a Principal via de assexo ao Algarve.

    11 - Mais investimento na segurança da costa algarvia, mais vigilância marítima por parte das forças policiais marítimas, mais luta contra os grupos criminosos, impedir entrada de Drogas pela costa algarvia.

    12 - Reforçar os apoios nas Energias Renováveis criar uma própria produção de abastecimento de energia a baixo custo há região algarvia.

    13 - Incentivar e apoiar o desenvolvimento cultural Regional (grupos musicais e Associações Culturais).

    14 - Desenvolver um Mecanismo de impedir as autarquias de fazer gastos excessivos em obras públicas e monumentos sem fim lucrativos no sentido de poupar finanças.

    (....)

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  7. 15 - Propor a Criação de um Fundo Regional financeiro Publico em parceria com o Banco Central de Portugal no sentido de depositar fundos de ajuda a região e distribuído as autarquias, mais desfavorecidas da Região com menor numero de riqueza.


    16 - Criação de programas culturais para atrair turismo há região, no caminho de fortalecer economia regional, ter um mecanismo menos dependente do estado para este sector.

    17 - Incentivar mais atuação por parte do SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras na vigilância dos imigrantes ilegais em território regional e nacional.

    18 - Propor a Criação de uma Rede de Energia Renovável Eólica e Solar Regional.

    19 - Incentivar mais patrulhamento nas zonas rurais dos conselhos algarvios, evitar ocupações ilegais em terrenos por parte de comunidades estrangeiras ilegais.

    20 - Mais vigilância nas zonas noturnas menos iluminadas das grandes cidades algarvias.

    21 - Propor um decreto de lei para obrigar os patrões a pagarem os salários em atraso aos seus trabalhadores e quem não o fizer levara uma multa de acordo as decisões tomadas por parte da justiça.

    22 - Hospital Central do Barlavento, pedir que os responsáveis sejam processados por deixar os pacientes a espera por números excessivos de horas, sem qualquer justificação e atendimento.

    23 - Promover turismo Regional do Algarve, um plano de investimento usando pessoal desempregado e estagiários.

    24 - Mais vigilância e inspeção nas empresas privadas e públicas, evitar problemas de fraude.

    25 - Apoiar projetos de jovens empresários da Região do Algarve.

    26 - Mais apoio alimentar e vestuário e sanitário por parte do IPSS – Instituto Português de Segurança Social, as pessoas que vivem em condições mínimas (os sem-abrigo), desenvolver um projeto que visa criar uma rede regional e nacional de solidariedade as pessoas que estão em condições mínimas.

    27 - Trazer investimento para as zonas rurais da região menos movimentadas.

    28 - Incentivar junto do governo e autarquias o avanço de algumas obras sociais que se encontram paradas por falta de verbas ou outros motivos de circunstância.

    29 - Leis mais duras as pessoas que comentem atos de violência doméstica sobre crianças jovens e idosos entre outros, estes atos tem que ser mais combatidos por parte das autoridades portuguesas evitando desgraças sociais temos que ter uma justiça mais ativa em prol da sociedade.
    30 - Propor um projeto mais ativo de ajudas as pessoas mais idosas que vivem em zonas longe do comércio e das cidades sem meios de deslocação, o estado tem que abranger mais as pessoas com necessidades.

    Luís Guerreiro

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  8. Propostas mais Abrangentes :

    1 - Aprovar uma lei mais dura para combater os crimes cometidos sobre as crianças e jovens que são vítimas de abusos sexuais por parte de familiares e estranhos, este crime é um grave problema para a nossa sociedade, temos acabar com estes atos violentos mais combate por parte das forças policiais, alterar a pena de 25 anos para 45 anos de prisão afetiva, impedir um dia mais tarde de fazer o mesmo …

    2 - Reduzir os números de carros nas grandes cidades movimentadas, incentivar a população usar transportes públicos e transportes ecológicos nas grandes zonas metropolitanas da nossa sociedade.

    3 - Incentivar os jovens a continuar os estudos terminar as suas bolsas de estudos, e por parte do estado dando mais apoios para melhorar infraestruturas de ensino, mais apoio social aos jovens desfavorecidos evitar o mínimo de exclusão social porque é o que se vê mais neste momento na nossa sociedade.

    4 - Reduzir os salários dos gestores públicos evitando assim gastos trágicos a economia estadual, fazer da RTP uma sociedade pública/Privada evitando assim mais gastos de investimento por parte do estado, reduzir empresas estatais ou transforma – lás em sociedades públicas/privadas, reduzir a frota automóvel do estado poupando assim em manutenção e combustíveis para as viaturas, utilizar frota automóvel mais económica.

    5 - Retirar bónus e prémios extras aos gestores públicos evitar mais gastos por parte do estado.

    6 - Reduzir o Iva na alimentação, para as pessoas terem mais poder de compra evitar uma crise de miséria total na sociedade, porque é o que se esta a notar-se cada vez mais neste momento o governo esquece das pessoas desfavorecidas e da mais apoios aos grandes grupos económicos mas essa trajetória tem que mudar.

    7 - Aumentar o imposto sobre as empresas multinacionais, dando assim mais benefícios os pequenos e medias empresas do sector empresarial português.

    8 - Propor um decreto de lei para inserir a atual ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica dentro das competências da PSP – Policia de Segurança Publica evitando mais gastos de investimento neste órgão de inspeção que atualmente pertence a tutela do ministério da economia…

    9 - Criar um mecanismo para ajudar os jovens portugueses a encontrar casa e dar apoio num investimento inicial de uma renda ou compra de uma casa, para uma fase inicial das suas carreiras profissionais.

    10 - Melhorias nos atendimentos nos hospitais e centros de saúde portugueses, evitar números excessivos de pessoas em espera por serem atendidas nos hospitais e centro de saúde.

    11 -incentivar mais inspeção nos hospitais e centros de saúde por parte da Direcção Geral de Saúde.

    12 - Desenvolver um programa público de entretimento das comunidades desfavorecidas.

    13 - Impedir que o SNS - Sistema Nacional de Saúde se torne num serviço particular , acabar com as consultas pagas , estabelecer o serviço gratuito de saúde para as pessoas mais desfavorecidas.

    14 - Incentivar mais combate aos crimes cometidos pelas entidades desportivas em Portugal, evitar mais escândalos no futebol português.
    15 - Os apoios sociais devem ser geridos com toda a competência, devem ser atribuídos os subsídios as pessoas de condições mínimas (sem condições de trabalhar, em situação de pobreza, com problemas deficientes, os apoios as grávidas devem ser mais abrangentes.
    Luís Guerreiro

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  9. Projecto de Desenvolvimento Holístico do Algarve - PHALG
    Linhas de Acção:
    Litoral – linha azul
    Barrocal - linha verde
    Serra - linha castanha
    O presente trabalho constitui-se num Projecto teoricamente dividido em três fases fundamentais. É de âmbito sociocultural, político, e abrange todas as áreas da vida humana, e ambiental da Província do Algarve. A principal finalidade deste Projecto consiste em dar um imenso contributo à nossa Região no sentido de a desenvolver integralmente , e coloca-la ao nível dos países mais prósperos do mundo, servindo eventualmente de apanágio piloto para os outros Concelho do País,e para uma possível Regionalização politica.
    O Algarve encontra-se mais empobrecido, diminuído em riqueza e qualidade, e segundo indicadores empíricos está em retrocesso no desenvolvimento de seus recursos humanos e ambientais. Para essa carência ser suprida a curto e médio prazo, urge encetar linhas de acção vastas e coordenadas.
    O Projecto é assaz flexível, dinâmico, de carácter progressista, e encontra-se aberto a todas as ideias válidas e a todas as criticas úteis, e pode ser alterado nas suas linhas secundárias.
    Pretende-se integrar no PHALG, preferencialmente, recém-licenciados de todas as faixas etárias, nas disciplinas compatíveis com as ciências sociais. Além de constituir uma oportunidade única de um estágio prático que muitos licenciados nunca tiveram, serve também para uma profunda convicção de que Portugal pode desenvolver-se integralmente em todas as áreas da vida. Felizmente há pessoas interessadas nesse necessário e vital desenvolvimento.
    Exige-se dos candidatos nomeados uma participação activa, sempre coordenada com a dinâmica de equipa, e do objectivo do Projecto, o qual será iniciado a título voluntario.
    (...)

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  10. Para integrar este Projecto é exigido que o candidato habite no Algarve, que concorde com as suas linhas de Acção, que tenha disponibilidade a part-time, ou preferencialmente a full time.
    Que seja participativo nas reuniões, que tolere e condescenda os erros e imperfeições dos pensamentos e ideias dos colegas, que tenha vocação para implementar na prática os conhecimentos adquiridos em ciências humanas e ambientais. Que desenvolva auto confiança e elevado nível de competências.
    Espera-se uma autonomia suficiente, uma vontade e uma determinação perenes, e uma abertura incondicional para uma óptima capacidade de aprendizagem. Enfim, um trabalho desta índole requer o despertar de valiosas capacidades psicológica e emocional.
    Prioritariamente são convidados para integrar este Projecto os licenciados nas disciplinas em causa, e alguns poderão ser nomeados delegados – coordenadores representantes dos diferentes Concelhos da Região. Um coordenador incorpora o Projecto a nível de Concelho. Ele é a imagem da finalidade do Projecto, e é livre de integrar na sua equipa mais elementos!
    Os coordenadores de cada Concelho devem dar sempre o melhor exemplo, e encarnar “ in loco” a linha ideológica do Projecto, a qual é flexível e sempre adaptável às realidades circunstanciais. O Projecto terá estatuto próprio que delineia as linhas de acção, e um código deontológico de orientação comportamental. Todo o trabalho produtivo que emerge deste Projecto será devidamente compilado numa tese, e servirá vários outros propósitos; integrar estratégias de acção de uma futura Regionalização política, dar a conhecer ao mundo turístico as potencialidades do Algarve interior, seus elementos de lazer, hábitos culturais, história sucinta etnográfica das suas populações, o modo como vivem, pensam e planeiam o seu quotidiano, e muitos outros temas. Na verdade o Projecto abarca holistícamente um retrato de toda a vida humana e ambiental das localidades objecto de estudo.
    Intenta-se com este trabalho editar também um livro bilingue a nível Europeu. Pensamos também na criação de um comentário videográfico que conecte as melhores cenas da vida das localidades, e das populações, acompanhado por um manancial de fotografia.
    O Projecto Holístico do Algarve (PHALG) convoca desde logo os licenciados interessados em levar à prática este Projecto, nas áreas requeridas.
    Jacinto Pereira
    (coordenador geral, e autor do PHALG)

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  11. Promoção do emprego e da coesão social, através da sustentabilidade da segurança social, do resgate do sobreendividamento das famílias e das empresas, e da reforma do sistema fiscal, visando uma maior equidade.
    (…) Os estudantes com legítimas aspirações e comprovadas competências não podem ser impedidos de aceder ao Ensino Superior por razões financeiras, cabendo ao Estado garantir esse direito de uma gratuita e mais universal para os estudantes (acrescente-se), de interesse estratégico para o nosso futuro coletivo.

    Entendo que cada vez mais o ensino superior é segregador de classes para quem não tem possibilidades nele entrar. É necessário elaborar um programa inovador onde seja sustentável o ensino universal e gratuito. por exemplo a possibilidade de empresas recrutarem estudantes finalistas para os seus estágios e que depois pudesse reverter as verbas em favor dos alunos. Isto é claro sem descorar a qualidade de ensino e também deveria haver períodos de tempo pré estabelecidos para os alunos terminarem a sua licenciatura, mestrado ou doutoramento.
    Também é necessário

    Ao ver o programa politico como está noto uma grande carência de CULTURA. Neste momento de austeridade económica é necessário relembrar a nossa cultura, o “SER PORTUGUÊS” e isso só se faz através da cultura. Relembro que Sir Winston Churchill, após a segunda grande guerra pelejou por um Reino Unido através da cultura britânica, com mais educação, mais Teatro, mais Musica, mais Cinema, mais Artes Plásticas, mais Bibliotecas. Esta é uma necessidade vigente de convergência portuguesa e que o “Nós, Cidadãos” temos que ter, sem nunca esquecer que fomos o primeiro Pais do mundo a fazer uma globalização de povos pelo mar. “Nós” temos que ser reflexo de um paradigma cultural diferente e mais abrangente que possa também dar um contributo significativo às Artes e aos Artistas.
    (Quem sabe, num contexto mais eleitora, devemos mesmo dar benefícios fiscais a privados que possam organizar espetáculos, exposições, etc. tudo isso num contexto de mais dinamização da cultura)
    A defesa da Língua Portuguesa deve ser também uma das prioridades do “Nós” e a revisão do acordo ortográfico, desta vez por entendidos na matéria, deveria também ser uma das nossas bandeiras.
    (…)
    Dei-me conta de uma “gralha” no texto, em “COMBATE À CORRUPÇÃO” no terceiro parágrafo está:
    “Deve considerar-
    -se, inclusivamente, a introdução no quadro legal de uma pena política máxima que estabeleça para os prevaricadores a inibição temporária do exercício de cargos políticos, bem como a ocupação de qualquer função na Administração Pública e entidades relacionadas.”

    Neste ponto ainda falta dizer, taxativamente, que o “Nós” quer ver a gestão danosa do Estado CRIMINALISADA e sem possibilidade que o estado não pode conter leis que o prejudiquem nem haver “outsourcing” legislativo para evitar constrangimentos ao Estado. Se o estado tem Legisladores então que eles façam as leis.
    Vejo também a necessidade de restruturar, revigorar e reorganizar o Sistema nacional de Saúde, pois o que foi demostrado no último programa “Prós e Contras” da RTP, é que há a necessidade de dar melhores condições aos profissionais de saúde para que estes não desertem do Pais, quem sabe com turnos mais curtos a auferir o mesmo.

    Em fim fica aqui o meu pequeno contributo.

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  12. Tive muitas duvidas em relação ao vosso movimento, pareceu-me ser um movimento de direita com vários ex-membros do PSD, por isso um movimento pró-austeridade, que seria mais do mesmo.
    Vi os traços gerais do vosso programa, esta excelente, gostei bastante, acho-os uma opção credível. Muitos parabéns e podem contar com a minha colaboração no que necessitarem, estarei a residir em Portugal a partir da segunda quinzena de março.
    Um abraço.
    Rui Palmeira

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  13. Contributos de Andreia Teixeira...
    1. O fim da imunidade de qualquer politico. Acho que já tivemos e continuamos a ter provas de que a imunidade de pessoas com altos cargos levam à falência do País, e reforçam a corrupção politica, travando eficazmente, a justiça de actuar.
    2. Criação de uma clausula que impeça a alteração de leis, que possam ser usadas para proveito próprio de detentores de cargos politicos ou altos cargos públicos, sem votação e aprovação dos contribuintes. Sendo que as leis podem ser alteradas sem a aprovação dos contribuintes, esta seria uma boa salvaguarda. Não poderem alterar leis relacionadas com os seus postos sem prévia concordância de quem lhes paga os salários. O escândalo de terem sido criadas as subvenções, e das mesmas agora serem devolvidas após cortes a ex-politicos e afins, enquanto há cidadãos sem casa nem comida, é um bom exemplo da falta de respeito; já para não falar nos “perdões fiscais” de que alguns outros foram beneficiários.
    3. Sanções mais duras e coimas mais altas para situações de “Abuso de Poder”; “Abuso nos Gastos de Dinheiros Públicos”; “Corrupção”; “Tráfego de Influências”; “Oferta e Aceitação de Subornos”; “Desvios de Dinheiros Públicos” e afins. A destruição de provas tem sido comum nos dois últimos Governos e outras tantas situações, por nós já conhecidas. Este tipo de crimes são uma ofensa e uma humilhação para os que votam e confiam as suas vidas, nestes supostos representantes da Democracia Portuguesa.
    4. Proibição da entrada, para cargos de Deputados, pessoas que não tenham provado a sua capacidade para agirem como representantes de Portugal, e que já tenham trabalhos noutros cargos. É de conhecimento público que há muitos deputados a auferirem de dois salários, um como deputados, o outro, ora como Advogados, Directores de Empresas, etc... Não querendo impedir o exercicio da actividade como deputados, caso se provem à altura da responsabilidade, nenhum deveria ser sancionado apenas por ter, por exemplo, uma empresa a seu cargo. No entanto, caso o mesmo realmente já esteja a exercer outra carreira, deveria existir uma lei que impedisse o mesmo de usufruir do salário de Deputado. No meu ver, ser Deputado é entender o povo e as suas dificuldades e representá-las da melhor maneira no Parlamento. Nesse caso, com certeza que o que ganham deveria ser de importância secundária. Os detentores destes mesmos cargos deveriam ser votados e escolhidos pelo povo, não pelos partidos, e não sem primeiro justificarem a sua candidatura com projectos futuros e experiências anteriores à sua candidatura.
    5. Alteração das funções e responsabilidades para cargos de deputados. Após escândalos atrás de escândalos de Deputados, Ministros e Presidentes ao telemovel, a jogar às cartas e a dormir em pleno Parlamento... Penso que fica tudo dito, de quem deveria estar mais ocupado e preocupado em resolver as situações precárias do País. Os cargos de Deputados, deviam incluir tarefas de pesquisa dentro da sociedade portuguesa, quer por iniciativa
    própria ou por indicação de alguém de um cargo mais alto. Estudos estatísticos não são suficientes e não passam de números. As pessoas não são, nem nunca deveriam ser consideradas “números”. Penso que os Deputados, como representantes, deveriam ter uma função mais activa, quer como “fiscalizadores”, por exemplo, das condições dos hospitais e seu atendimento, quer na qualidade dos serviços públicos como a Segurança Social; ou mesmo como investigadores dos problemas que afectam áreas que precisem de melhoramento (por exemplo, reunirem-se com policias ou pessoas em cargos semelhantes para avaliar e descobrir os maiores problemas por que passam, e qual a opinião dos mesmos para melhorar o que precisa ser melhorado a nível de segurança pública e até mesmo a nível das suas condições de trabalho). Um papel mais activo, penso que seja imprescindivel para quem ocupa esta cadeira de representante.

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  14. 6. Retirar direito a viaturas oficiais. Falamos de viaturas caras e não só, falamos igualmente dos motoristas que não são baratos. Estas mordomias saem caras aos cidadãos e sem razão. Concordo que deverá sempre haver viaturas e motoristas oficias para cargos bem mais altos e “Activos”, nunca para ex-cargos. Deve sim, existir um orçamento para ajudas face a uso de veículo próprio no caso por exemplo, dos deputados terem de usar o seu veículo particular para visitas e trabalhos oficiais com prévia autorização. Não concordo com os subsideos mensais que alguns auferem para ajudas em gastos de mobilidade para ir para o trabalho. O cidadão comum não tem direito a este tipo de apoio, o mesmo tem de pagar para ir trabalhar; os seus representantes também deviam seguir o exemplo
    7. Término dos subsideos (pagamentos extra) de representação, subvenções, entre outros, aos cargos politicos, ex-politicos e públicos, ex-publicos. Ganhar, mensalmente, “x” acima do salário já auferido como “subsideo de representação”, não é justificável, muito menos num País a passar dificuldades financeiras. É importante acabar com estes gastos, que no meu ver, podem ser transformados num orçamento mais acessível a que os “representantes” possam ter acesso, mas só e apenas, com autorização prévia. Deve-se também terminar com as subvenções e pensões após 6/12 anos nestes cargos! É insustentável! Que ex-detentores, possam auferir de uma ajuda monetária (minima, não milionária) enquanto não exercem mais nenhuma função; como todo o cidadão comum desempregado, é aceitável; mas o pagamento de balúrdios de dinheiro sem limites é vergonhoso e completamente contra o direito de igualdade pelo que os mesmos dizem lutar.
    8. Adicionar à prisão, a obrigação da devolução do valor total do que foi comprovadamente roubado ou desviado do Estado. É verdade que, recuperar a totalidade do dinheiro roubado é impossivel, mas deve-se apostar na sua tentativa. Irem parar à prisão é uma pequena vitória, no entanto não resolve o buraco deixado e muitas vezes o mesmo não é requisitado após condenação, seja porque não se possa fazê-lo, porque não se encontra o dinheiro ou porque as contas estão no estrangeiro. É neste sentido que deve existir um maior esforço prático e de acção, pois dinheiro vem em muitas formas não só em papel. Em forma de carros, em imobiliário e mobiliário, etc. Se um cidadão comum, tem de entregar ao Fisco uma casa porque deve 2000 euros, os altos representantes também deveriam entregar todos os seus bens para repôr o que foi indevidamente tirado. Deve também haver uma maior comunicação e aposta nas relações com bancos e as autoridades em Países “chave” para que se possa, legalmente, mexer nas ditas contas.
    9. Leis que proibam as PPP’s. Acordos deste género têm mostrado ser penalizadores para o País, já para não dizer que são o meio ideal para manter interesses pessoais, logo dando cobertura à corrupção e à roubalheira. Quando necessário, os acordos devem ser temporários e só devem ser assinados após concursos e apuramento das condições que nunca devem ultrapassar o orçamento devido.

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  15. Onde Cortar para Ajudar a Pagar a Dívida e Como Poupar para o Futuro
    No que toca à poupança e aos cortes, vou reiterar alguns pontos já mencionados acima e portanto, irei repetir-me para reforçar a sua importância.
    1. Diminuição do Número de Deputados. O povo Português há muito que pede esta acção, e com razão. O que pode levar, juntamente com a anulação dos subsideos de representação, uma poupança de cerca de quase 3.000.000,00 euros por Ano.
    2. Criação de Orçamento de representação e mobilidade em substituição aos subsideos mensais de representação e ajudas móveis. Trabalho numa empresa que cortou com as despesas e como tal, criou um orçamento especial para este tipo de situações o que tem resultado. Qualquer uso de valores desse orçamento, tem de ser préviamente autorizado, para que não haja abusos e gastos desnecessários.
    3. Término das subvenções vitalícias e pensões após 6/12 anos nos cargos politicos. Tal como o cidadão comum, ninguém que exerça um cargo público, seja ele alto ou não, deverá auferir de subvenções vitalicias e pensões antecipadas. Esse beneficio, quebra o direito à igualdade, referido na constituição. Os que exercem cargos politicos estão, ou deveriam estar a trabalhar para o povo português, não o contrário. As ajudas financeiras para quem termina o mandato, deverá ser feita em forma igual ou semelhante à de um desempregado, nunca podendo acumular este beneficio com outros modos de subsistência. Sendo que neste momento gasta-se cerca de 8.000.000,00/ano para sustentar estes casos. Esta acção deveria ser tomada conjuntamente com a criação de uma lei que proibisse a recriação da mesma.
    4. Investigação profunda da importância de cada Fundação e Associação apoiadas pelo Estado. Investigação à sua contabilidade e função para apuramento e mantimento dos apoios. É também sabido por muitos, a quantidade de dinheiro desviado para Fundações e afins. Em plena crise, eis que o nosso ex-PM “JS ofereceu 600 mil Euros à Fundação Mário Soares”. Deveria existir uma lei que proibisse ou que declarasse um tecto máximo (em percentagem) de apoios que os Estado e as câmaras poderiam dar, dependendo da situação do País. Para além disso, existem demasiadas Fundações, muitas desconhecidas do público, outras com nome mas em completo desconhecimento das suas actividades. Esse exagero, deveria ser investigado profundamente para apuramento da relevância das mesmas para a sociedade. Grande parte da poupança, passa por descobrir onde está o dinheiro a ser mal gasto e também o que está a ser desviado, passando a contabilidade das mesmas, a limpo.
    5. Criação de um Fundo de Poupança para o País e criação de lei especifica para o proteger de alocações e usos de médio e alto risco. Vou usar um pequeno exemplo... Aplicando 100.000.000,00 em Certificados do Tesouro, consegue-se em 1 ano, cerca de 2.300.000,00 euros (agora, provavelmente menos devido à descida da taxa). Dinheiro esse que pode ser


    aplicado em várias áreas importantes como Educação, Saúde, ou mesmo para acréscimo da poupança tão necessária para a nossa independência como País auto-suficiente. A mesma deve ser protegida por lei, para que não haja nenhum Governo “gastador” que possa mexer ou usar indevidamente o dito valor, e também para impedir alocações e usos de médio e alto risco.
    6. Criação de tectos nas pensões como existe na Suiça, para todos sem excepção. Tal como existe na Suiça e muito bem, deveria existir tectoS nas pensões e reformas de no máximo 2000 ou 3000 euros (valor dependente de estudo). Este acto, poderá ser uma mais valia depois, para o aumento significativo do Salário minimo Nacional.
    7. Término dos beneficios de cargos ex-politicos, motoristas, carros do estado, etc... Os beneficios de pessoas que estiveram em altos cargos politicos e/ou públicos são insustentáveis e uma vergonha, tendo em conta a posição da maior parte dos contribuintes Portugueses. Os mesmos deveriam ser inconstitucionais!

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  16. 8. Criar uma taxa de imposto sobre os ganhos de votos dos partidos ou baixar o seu valor. Até há bem pouco tempo, muito boa gente desconhecia que o facto de escrever um nome num pedaço de papel custa dinheiro. Actualmente, cada voto vale cerca de 3.00 euros. Multiplicando esse valor pelo numero de eleitores, os números são absurdos. Esse valor devia ser taxado uma vez repartido entre os partidos após as eleições, ou o seu valor baixar bastante, como por exemplo ficar a custar 0.50 cêntimos ou no máximo 1 euro, não mais que isso.
    9. Diminuir ou acabar com apoios do Estado aos Partidos. Com o dinheiro que ganham na altura das eleições e com os apoios “privados” que sabemos que os partidos politicos auferem, não se justifica o apoio financeiro do Estado/contribuintes. Tal como qualquer evento, pessoa, ou empresa que se queira promover, arranja-se fiadores/patrocinadores.
    10. Cortes e alterações no RSI. O RSI é tratado de modo desigual entre Nacionais Portugueses, imigrantes e etnias. Tem sido o criador de “ódio” sentido entre cidadãos e o que tem vindo a dividir cada vez mais, os portugueses e com razão. Conheço dois exemplos, de dois nacionais portugueses com as condições necessárias para pedir apoio do RSI. Aos dois, foi-lhes recusado este direito. A um foi-lhe dito por uma empregada, cito “Lamento mas não tem as condições necessárias para usufruir deste apoio. Mas digo-lhe sinceramente que, se o Sr. fosse imigrante ou pertencente a uma etnia, esse apoio ser-lhe-ia dado ainda hoje!” É vergonhoso que se faça esta distinção tão cheia de preconceito e racismo. Deveria haver alterações aos direitos a receber o RSI; a possibilidade de cortes no que pode ser somado a esse subsídeo, e maior fiscalização dos pedidos feitos; considerando que este subsídeo, tal como outros, é demasiado pesado para quem trabalha e desconta, e demasiado generoso para quem não o faz; pois os valores entre o subsideo e o salário minimo nacional é demasiado equiparado. “Mais vale não trabalhar!” é o incentivo que o RSI pode implicar.
    11. Cortes e/ou extinção de vários subsideos de apoio. Portugal vive de ajudas e apoios para quem recebe menos, e não retiro esse direito até porque eu mesma estou a usufruir de dois. No entanto preferia receber mais de salário e menos ajudas! A realidade é que, devido ao baixo e insustentável valor do salário minimo nacional, parece existir mais gastos de apoio, do que aquilo que entra nos cofres do estado; pois os que usufruem do salário minimo têm direito a esse apoio e não descontam para IRS. Parte desta medida só será possivel após aumento significativo do Salário Minimo Nacional.


    12. Maior controlo nos gastos das Câmaras Municipais e respectivos orgãos públicos financiados pelo Estado e Contribuintes. As câmaras municipais têm usado e abusado do dinheiro do Estado e dos seus residentes, sem justificar os gastos. 40,000 euros da CML foram para a Fundação Mário Soares a que propósito? Criam taxas a torto e a direito sem fundamento plausível e comprovado. Gastam dinheiro em obras sem considerarem a funcionalidade das mesmas, colocando residentes e mobilidade em risco, tal como acontece em Almada e Lisboa, por exemplo. Retirar parte da Indepêndencia das Câmaras seria um bom começo, já que estas têm servido, mais uma vez, para beneficios comuns que em nada respeitam o dever cívico para o qual deveriam trabalhar.

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  17. Programas de Desenvolvimento
    1. Programa de angariação de fundos a nível de IRS para Projectos. Já é permitido doar parte dos nossos impostos, e mesmo descontar os apoios que damos a determinadas Associações. Mas, e se pudessemos ir mais longe, e se pudessemos permitir que parte desses impostos possam ser usados, por escolha individual, em determinados e especificos programas em diversas áreas? As pessoas são todas diferentes e todas têm prioridades e gostos diferentes; como tal, uma gama de projectos devidamente estudados e devidamente apresentados, poderiam ser colocados como opções para angariação de fundos, para a sua realização. Os valores do dinheiro angariado, deveria sempre estar acessível através da internet e de outros meios de comunicação, para uma maior transparência entre Estado e Contribuintes. Este programa poderia incluir os seguintes projectos, entre outros.
    a. Remodelação e Melhoramento Hospitalar e seus Serviços. Os hospitais são frios, falta a minima privacidade e dignidade para os pacientes que têm de ficar internados, e mesmo para os que precisam de ir às urgências. Aumentar os hospitais ou construir mais e com melhores condições para acolher os pacientes deveria ser um objectivo a ter em conta; juntamente com o aumento de profissionais de qualidade na área Médica e de Enfermagem. Na parte dos serviços, acredito que tem de haver uma maior colaboração entre os vários ramos, não só entre Médico/paciente ou Médico/enfermeiro, como se vê. Para isso, é também necessário dispôr de mais especialistas.
    b. Melhoramento da Lei de Protecção aos Animais e Construção de Sistema de Apoio, Acolhimento e Hospitalar (Criação do primeiro Hospital Veterinário Público). A lei que entrou em vigor em Outubro de 2014, é vaga e vê-se que foi feita em “cima do joelho” para agradar. Falta incluir animais de quinta, circo, selvagens, de rua, etc... Neste momento só telefonando para o SEPNA, é que se pode ter apoio no resgate de animais e poucos hospitais ou veterinários aceitam urgências de pessoas sem dinheiro. Deveria ser criado um numero central de apoio, tal como existe em Inglaterra (RSCPA). Os resgates são feitos por funcionários qualificados, voluntários e em alguns casos extremos, com o apoio da policia municipal. Os Canis de abate deveriam ser subsituidos por Centros de Acolhimento e Recuperação, após passar pelo sistema Hospitalar e despiste de doenças. No meio disto tudo, deveria ser regulado por um sistema Central onde ficassem registadas todas as Associações e Voluntários, não só para que os mesmos tenham beneficios nos atendimentos, mas também para uma maior comunicação e solução em situações de acolhimento urgênte .
    c. Criação de Parques e Jardins nas grandes cidades, incluindo parques ou espaços especificos para crianças, e outros para animais de estimação. Utilização de locais abandonados?! O que as cidades têm a menos são sitios calmos onde espairecer... Retiro a experiência que tive quando vivi em Inglaterra. Em Londres há vastos Jardins onde as familias podem passear e descansar. É quase um mundo à parte dentro da cidade. Há parques naturais, jardins infindáveis onde parte pertence às crianças e outros também para os animais de estimação. Acho imprescindivel este tipo de ambiente para quem vive em meios tão barulhentos e enervantes; e para proporcionar às crianças um crescimento mais saudável.
    d. Restruturação dos espaços públicos para pessoas com dificuldades móveis. Pessoas deficientes que tenham de se deslocar com a ajuda que cadeiras de rodas ou outros meios, creio que se vêem com grandes dificuldades quando confrontadas com as passagens antigas, altos passeios, e nulos acessos a edificios onde os próprios habitam ou onde têem de se dirigir. Creio que a solução passa por uma restruturação total das vias públicas.

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  18. e. Programa de Apoio a familias em risco financeiro. Muitas familias com problemas financeiros, nem para pagar os medicamentos têm ou para alimentar as familias. Apesar de haver bastante esforço por parte de Associações, era bom ver o mesmo esforço por parte de quem nos governa. O programa poderia passar por ser financeiro, alimentar, educativo ou médico. Angariar fundos para salvar familias que ficaram prejudicadas devido à crise.
    f. Programa de apoio e realojamento a sem-abrigos. Poderia haver uma campanha de angariação de fundos para realojar e apoiar os sem-abrigo.
    g. Restruturação e melhoramento do apoio a pessoas da 3ª idade. Este programa pelo melhoramento do apoio domiciliário ou por realojamento em instalações com as condições dignas de acordo com a situação e privacidade de cada pessoa. Deverá ser exercida por pessoal devidamente qualificado e voluntários/estagiários com supervisão.
    h. Aumento e melhoramento de transportes públicos com acesso à Capital ou outras cidades e diminuição dos preços exercidos. O objectivo é melhorar as condições e opções de mobilidade entre os centros onde existe mais trabalho, e abrir novas opções de residência para os cidadãos, diminuindo assim o fluxo de pessoas e automóveis nas grandes cidades e aumentar o número de residentes em localidades mais “rurais” com incentivo a pequenos comércios locais e melhoramento de qualidade de vida.
    2. Apoio à familia e à natalidade. Através de melhores condições de apoios a nivel de impostos durante a gravidez, e os anos de vida das crianças até atingirem maioridade. Baixas maternidade/paternidade conjuntas pagas a 100% durante o primeiro ano do bébé, são alguns dos exemplos que poderiam ser adoptados.
    3. Revisão da formação profissional para adultos e idosos. Há pessoas com alguma ou muita idade com mais experiência e conhecimento prático que muitos novos licenciados, doutores, etc. Seria louvável que os mesmos se pudessem propôr a receber um diploma técnico-profissional na sua área. Este diploma, é claro, só poderia ser atribuido após os testes devidos. Dependendo da actividade, experiência e anos no mesmo ramo, os diplomas poderiam ser equivalentes a diferentes niveis até à licenciatura. Este diploma deverá ser acompanhado pela formação em Informática, Português e Matemática para acesso a crditação a niveis superiores, senão poderam ser apenas equivalentes a um diploma profissional. No caso de desempregados, poderia haver a hipótese de estágios de, no minimo, 3 meses remunerado no ramo, para melhor integração no mercado de trabalho.

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  19. 4. Reestruturação do sistema de educação primário, preparatório e secundário + Programa Anti-Bullying. A educação está decandente e antiquada. É necessário uma nova prespectiva e uma nova estrutura, não só como catalisadora de uma sociedade mais compreensiva, mas de adultos melhor preparados. As horas infindáveis a que os alunos são obrigados a ficar fechados, por si só é desmoralizador. Anos e anos de matéria repetitiva e pouco relevante aos seus desejos, pior ainda. Divindido a atenção do professor por mais de 15 alunos por turma, é no minimo frustrante. Existem inclusivé, três disciplinas, cujas notas contam para a média que são injustas para uns, estas são a Educação Física, Educação Musical e Educação Visual. As duas últimas são muito baseadas no talento de cada aluno, e nem todos têm talento igual ou semelhante. Já a Educação Fisica é igualmente injusta, pois deveria ser uma forma de encorajar os jovens e as crianças ao exercicio fisico, e não obrigá-las a serem avaliadas por actividades que a nada lhes dizem. A Educação Fisica deveria proporcionar um leque bastante elevado de experiências aos alunos, para que os mesmos pudessem encontrar o desporto que melhor se enquadra aos seus gostos e motivações. Seria bom, estudar outros sistemas que estejam a ter melhores resultados e tentar adoptá-los da melhor maneira. Conversar com psicólogos e especialistas (ex. gestores de carreira) é uma boa forma de avaliar a motivação, e assim desenvolver um projecto apreciativo para aliciar os mais jovens. Melhor ainda seria ir à fonte e tentar descobrir perto dos jovens o que gostam e desgostam no sistema de educação, tal como o que os motiva. Com esta modificação, tentar também implementar regras de conduta e estratégias que os professores e educadores devem seguir, para saberem como agir nestas situações e desencorajar o Bullying.
    5. Melhoramento dos Serviços Consulares. Muitos portugueses queixam-se da falta de apoio, compreensão e informação por parte dos Consulados Portugueses no estrangeiro. Muitas pessoas acabam por tentar pedir ajuda a Consulados de outros Países, que nada podem fazer para os apoiar. Tal como acontece com o atendimento público, falta profissionalismo, formação e regras de conduta para os funcionários seguirem. Pior ainda quando estamos a falar de familias com problemas fora do seu País de origem. É urgênte rever e implementar métodos mais eficazes e justos, de apoio a emigrantes portugueses no estrangeiro!
    6. Apoio à agricultura, pecuária, pescaria e exportação destes e de outros produtos portugueses (cobre, artesanato nacional, cortiça). O nosso País é conhecido pelo potencial em várias áreas de produção, não só de vinho. Penso que devemos apostar mais no nosso próprio produto e na exportação do mesmo, diminuindo a importação.
    7. Melhoramento dos direitos dos trabalhadores e empregadores. Através de estudos, entrevistas, tentar perceber o que é dificil para cada lado. Tentar chegar a um consenso que seja objectivo, praticável e justo.
    8. Co-adopção ou total adopção por casais homosexuais. Muito se fala em religião, crenças, e supostos “direitos das crianças”, no entanto ainda não vi nenhum adulto ou representante deste ideal (contra ou a favor) a perguntar a crianças institucionalizadas o que pensam da situação. Só vejo comentários da idade da pedra, e sem conhecimento de causa. Há Países que o fazem e tem sido provado que em nada afecta o crescimento e desenvolvimento “normal” das crianças.

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  20. 9. Aumento do salário minimo nacional para os 1000 euros/mês. Esta medida só será possivel quando a situação económica estabilizar, quando se criarem tectos nas pensões e fazer-se cortes a nível de mordomias e beneficios politicos e públicos. É também importante salientar, que é necessário criar novas regras para as empresas, para que as mesmas não tenham de pagar o dobro com este aumento substâncial. Com esta medida, acredito que a própria ecónomia ficaria a ganhar, pois os subsidios de apoio podem, assim, diminuir em valor e quantidade; aumenta-se o poder de compra das familias e diminui-se nos gastos sociais que acabam por pesar nos impostos da classe média. O aumento do salário minimo para 522 euros é uma anedota. Quem ganhe isto acaba por precisar de susbsídeos para ajudar com as despesas. Ora, os subsídeos extra, mais as pensões altissímas de alguns membros por nós conhecidos; drena completamente o dinheiro do Estado e como tal não há dinheiro para aumentos de salários, como temos visto. Somos dos Países com os salários mais baixos da Europa e porque será? O salário deveria ser aumentado para minimo de 1000 euros mensais, desde que se acabe com alguns beneficios, e se crie tectos nas pensões e reformas.
    10. Projecto concurso de reconstrução e remodelação urbanística. Eu vou usar Alcântara como exemplo, pois sempre que lá passo dá dó, ver tantos prédios e edificios abandonados e em ruínas. Tantos espaços que poderiam ser aproveitados e são deixados ao abandono. Penso que poderia haver um incentivo a nível de estudantes universitários de arquitectura e engenharia urbanistica e ambiental, para ajudar no melhoramento urbanístico de uma dada área (Programas c. e d. podem ser incluídos nesta medida). Poderiam ser apresentados os projectos, haveria três vencedores, cada um receberia um determinado montante, consoante o lugar que ganhasse, com certificado e o seu nome numa placa após a obra completa. Cada obra, para ser o mais “barata” possivel, teria de ir a concurso de empreiteiros e construtoras. Até podia ser uma das requisições do concurso, ter em conta o custo da obra, sendo que hoje em dia, muita coisa se faz por menos (desde que a qualidade não se perca). O objectivo, seria ver as cidades e aldeias renascerem e tornarem-se mais um aliado precioso no turismo ou mesmo no melhoramento de vida dos residentes.
    11. Melhoramento na formação de funcionários públicos, gestão de beneficios ou sansões de acordo com o “bom ou mau atendimento”. Os serviços públicos, dou o exemplo do atendimento na segurança social e nas lojas do cidadão, deixam muito a desejar e não é só pelo tempo de espera. Os funcionários pouca ou nenhuma informação têm do próprio serviço, o que dizem é ambiguo e prejudicial para os direitos dos contribuintes que pagam com impostos elevadíssimos, estes serviços. Acredito que deva haver cortes onde haja excesso, mas aposto mais na formação das pessoas já colocadas e de novas regras de atendimento. Se eu atendesse um cliente numa loja ou empresa privada, da mesma forma que já fui atendida em centros de saude, segurança social e lojas do cidadão, já teria sido despedida há muito tempo, por falta de iniciativa, de motivação, de interesse e maus modos.

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  21. 12. Melhorar a segurança nas estradas com coimas e sansões mais pesadas e aumento de apoio de agentes de trânsito + Campanha contra a agressividade nas estradas. Os números são assustadores, mas a minha experiência em Inglaterra ensinou-me outra faceta que deveria ser adoptada pelas nossas forças de segurança. Os agentes não trabalham, só para passar multas ou prender, trabalham também no sentido de consciencializar mentes. Há situações “leves” de comportamento indesejado na estrada; este comportamento é registado pela policia de trânsito após chamada de atenção. A ocorrência dá entrada numa base de dados, juntamente com os detalhes do infractor. Numa segunda vez que for apanhado, a multa ou sansão é-lhe aplicada! Nos casos mais graves, não há segundas hipóteses; qualquer tipo de agressividade classificada como grave é punida com multa, suspensão temporária ou permanente da carta e ou prisão. Este é apenas um exemplo que poderia resultar para combater agressividade na estrada. O aumento e re-activação de cameras de segurança, também é uma mais valia em locais estratégicos, tal como existe noutros Países. Nos outros casos, acho imprescindivel haver mais controlo e multas mais pesadas para quem quebre regras básicas do código da estrada como, passar por cima de traços continuos, excesso de velocidade, condução sobre influência de alcoól ou drogas, etc. Penso que seria proveitoso, que novos condutores pudessem ter acesso a um distico especial que pudessem colocar no carro no primeiro ano como condutores, informando assim outros condutores da falta de experiência, logo para terem cuidado extra quando seguem atrás de veículos com condutores amadores.
    13. Devolução da Língua Portuguesa aos Portugueses. Nunca vi algo a ser tão criticado como o novo Acordo Ortográfico. As petições e as razões contra o mesmo são abismais e nem assim, num estado supostamente democrático, as opiniões de especialistas e do povo português foi e é tida em conta, tendo quebrado todas as regras constitucionais no que toca a tomar-se uma decisão sem consulta prévia das respectivas entidades.

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  22. Este blogue tem as bases fundamentais para um programa a ser definido num congresso, e terá mesmo que romper com o actual sistema desde a lei eleitoral reformas impostos-tos acção social, isto é ´NOS CIDADÃOS teremos que ter um novo programa politico que de confiança a todos os cidadãos(as) deste pais teremos que conquistar a credibilidade, queremos que os abstencionistas os descrentes os indignados revoltados nos queremos unir todos os cidadãos(as) para uma nova era com uma verdadeira democracia ,e para isso teremos que acabar com uma idiocracia idiota que se apoderou deste pais queremos ´NOS CIDADÃOS governar este país 

    Vilar Catarino

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  23. Eu prendo-me mais em questões econômicas, e defendo uma aposta nos sectores de alta tecnologia, como indústria aeronáutica, onde pode existir uma aplicação de industrias tradicionais como moldes, cortiça ao sector aeronáutico valorizando estas industrias. Assim como defendo uma aposta na biotecnologia e indústria farmacêutica, beneficiado das potencialidades do mar... muito importante para um país periférico em relação a Europa, mas central em relação ao mundo, será a aposta na produção de bens intangíveis, como bens culturais, desenvolvimento de softwares, conteúdos digitais, dispositivos médicos... são sectores onde por vários motivos já temos algum Kow-honw, convém intensificar, e criar uma verdadeira sociedade do conhecimento...

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  24. Uma linha programática fundamental, será resolver o problema da pobreza em Portugal, que é muito amplo (cerca de 20% da população), alcançar a coesão social e uma justa distribuição da riqueza. Estou ligado a grupos de voluntários de apoio aos sem-abrigo e outros pobres, e apoio também alguns a título pessoal.
    Quem não acreditar na péssima vida que levam, que experimente viver como eles durante um ano. e depois falamos.
    Os pobres também são cidadãos, apenas numa situação indigna, em claro desrespeito por vários diplomas legais neste país e internacionais.
    Na política, como fora dela, será importante substituir as ideologias pelo HUMANISMO. Este é que deve prevalecer. Paulo Figueiredo

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  25. Anónimo2/19/2015

    Creio que para além da educação para a cidadania, tem que haver também nas escolas educação financeira. Só a educação é que liberta verdadeiramente os cidadãos e as gerações futuras.

    Abraços

    Artur de Oliveira

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  26. Na Educação, preveem dar primazia à escola pública ou também consideram que o Estado deve financiar os colégios privados? Como veem os atuais contratos de associação com os colégios privados?

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    1. O que dizemos quanto à Saúde - "Defendendo o Serviço Nacional de Saúde, concordamos com o recurso ao setor privado e às instituições particulares de solidariedade social - numa visão de complementaridade e nunca de substituição do serviço público" -, dizemos quanto à Educação...

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    2. É uma boa resposta. A lei que regula os contratos de associação atribui aos colégios privados contratados um papel superveniente, o que na prática não se verifica de um modo geral. Há colégios destes a funcionar a mais de 100% ao lado de escolas públicas onde há professores com horário zero. Pela resposta dada, podemos concluir que, com o Nós Cidadãos, terminaria o financiamento do Estado a estas instituições privadas que estão a absorver recursos que são por direito da escola pública? E, já agora, como veem os contratos de municipalização do ensino?

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  27. No Público on line do dia 20/02 apareceu uma notícia com o título "Nós, Cidadãos é o novo partido de centro-direita em formação"… É assim que o Nós, Cidadãos se vê? Mais um partido de centro-direita? Se assim é, está à partida condenado à redundância. É precisamente este paradigma da dicotomia esquerda-direita que tem que ser ultrapassado. Os cidadãos estão cansados desta lógica estéril. Por favor, expliquem-me aqui que o Nós Cidadãos não é mais um partido de centro-direita ou de esquerda-direita ou de esquerda-esquerda ou qualquer coisa assim.

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    1. Não. O NÓS, CIDADÃOS! recusa expressamente o sectarismo ideológico esquerda-direita, que tanto tem viciado o nosso debate político...

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  28. Obrigado. Boas notícias!

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  29. Anónimo2/28/2015

    Algumas medidas que considero que deveriam estar inscritas nos objectivos programáticos do Nós, Cidadãos:

    1 . Relativamente à responsabilização civil, criminal ou disciplinar do titular de qualquer cargo político e da proposta de "inibição temporária do exercício de cargos políticos" para os prevaricadores, atendendo a que a sua responsabilidade, por via do exemplo a que se presta, é ainda maior do que a dos funcionários públicos, considero que a inibição deveria ter por referência aquela que inibe o exercício de funções públicas aos funcionários das administrações públicas, devendo, pelas razões expostas, ser ainda mais exigente do que aquela, que actualmente se encontra definida nos seguintes termos: ao trabalhador público, a título de sanção acessória por, no exercício
    da correspondente actividade, ter cometido crime punido com pena de prisão
    superior a três anos, é «proibido do exercício daquelas funções por um
    período de 2 a 5 anos quando o facto: // a) For praticado com flagrante
    e grave abuso da função ou com manifesta e grave violação dos deveres
    que lhe são inerentes; // b) Revelar indignidade no exercício do cargo;
    ou // c) Implicar a perda da confiança necessária ao exercício da função»
    (artigo 66.º do Código Penal).


    Na área da Fiscalidade, gostaria de ver contemplada a impossibilidade, por ilegítima e injusta, da dupla tributação fiscal, que tributa com impostos o pagamento de taxas e outros impostos (exemplo do IVA, que é aplicado sobre um imenso conjunto de impostos devidos pelos cidadãos).

    Concordo totalmente com a prestação de contas PÚBLICAS (logo, PUBLICADAS, nomeadamente disponibilizadas na Internet), por parte de todos os agentes económicos públicos e dos agentes privados que beneficiem de qualquer tipo de apoio estatal, independentemente de se tratar de apoio financeiro ou outro, ou do montante atribuído. A exigência de transparência e de responsabilidade na gestão de dinheiros que são disponibilizados pelos contribuintes deve ser bastante maior nas entidades privadas que beneficiem de verbas concedidas pelas administrações públicas ou empresas públicas, devendo o Estado reforçar as auditorias e fiscalizações regulares destas entidades.

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  30. Exmos. Senhores,
    Li com atenção e esperança a Síntese do Programa Político do Nós, Cidadãos e a minha identificação com estes traços gerais das vossas ideias é total. Fiquei particularmente sensibilizado com a vossa Nova Estratégia Nacional baseada na centralidade de Portugal em relação ao mundo e no potencial da imensa comunidade lusófona.

    Publiquei há precisamente um ano um romance com o título “Mar de Nuvens, por ares pouco navegados da Lusofonia”, que ficciona uma campanha eleitoral atípica através de uma viagem apaixonada pela imensa pátria da Língua Portuguesa, em busca de votos pelo sonho lusófono.
    Por considerar que há ao longo deste romance muitos contributos que podem ser úteis ao programa político do Nós, Cidadãos, teria todo o gosto em oferecer-vos um exemplar. Basta que me indiquem um endereço postal.
    Deixo aqui alguns excertos:

    http://www.mybookbuzz.com/mar-de-nuvens

    Com os melhores cumprimentos,
    Francisco Martins da Silva

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    1. Obrigado. Leremos com muito interesse. A nossa morada é: Rua Gonçalves Crespo, 16C,
      1150 -185 Lisboa

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  31. Julgo que um dos temas que o Nós Cidadãos poderia tomar como bandeira era o dos Trabalhadores Independentes e o inenarrável e injusto código contributivo da segurança social. Um código construído sem ter em conta a opinião dos visados, cheio de ideologia e malandrice, e que discrimina indecentemente os trabalhadores que menos garantias têm no mercado de trabalho e menos voz possuem perante as instituições. Faço parte de um grupo no Facebook com mais de 4000 Trabalhadores Independentes e gostaria que conhecesse uma carta colectiva que escrevemos ao senhor Provedor de Justiça, há mais de um ano (e que ficou sem resposta, claro está). Carta essa cujos traços principais foram desenhados com a preciosa colaboração do IDP que há cerca de 3 anos atrás abraçou este problema e me ajudou a limar algumas arestas na exposição escrita das reivindicações. Por outro lado, a questão da defesa dos Trabalhadores Independentes pode valer muitos aderentes ao movimento Nós Cidadãos, como anteriormente valeu de algum modo muitos votos ao CDS, devido à defesa que este partido fez dos trabalhadores independentes. (para tudo esquecer após eleitos). Se achar interessante a ideia, poderei enviar o documento (algo extenso) e disponibilizar-me para mais esclarecimentos. Interesses à parte, tenho por certo tratar-se de um acção socialmente justa. Cumprimentos Ricardo Grilo

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  32. Anónimo3/14/2015

    Espero que o Nós, Cidadãos! venha a tomar uma posição sobre o Acordo Ortográfico de 1990. Afinal, está em causa o mais importante património cultural português: a Língua Portuguesa. Sugiro que o assunto venha a constar de uma moção ao Congresso, para que seja debatido por todos e fique registada a posição oficial no programa político.

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  33. Antes de mais parabéns pela iniciativa. Gostava de contribuir com uma sugestão para o vosso programa. Tendo em conta a vossa proposta de resgate às famílias e empresas sobreendividadas, considero que só faz sentido acompanhada de um plano nacional de educação financeira, caso contrário, passado algum tempo, essas familias e essas empresas estarão na mesma situação. Tenho estudado em profundidade os mecanismos de decisão no que diz respeito à economia e finanças e identifico uma necessidade de educação financeira urgentíssima no nosso país!
    Miguel Pires

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  34. Aqui deixo os links para as publicações de ontem no facebook:

    https://www.facebook.com/groups/nos.cidadaos/permalink/852395784813604/
    https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=370581443144859&id=277015185834819
    https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=370589709810699&id=277015185834819
    https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=370592336477103&id=277015185834819
    https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=370602503142753&id=277015185834819
    https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=370603679809302&id=277015185834819
    https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=370605816475755&id=277015185834819

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  35. Anónimo5/10/2015

    Devem: Promover imediatamente a diminuição substancial dos orçamentos da AR, PR, Gabinetes dos ministros, gestores públicos e demais cargos;
    Devem promover reforma da seguranca social, comecando por cima. Criando um tecto para as pensões, a exemplo do que existe na Suíça e com o respetivo plano de benefícios, sem excepções, publicas ou privadas.
    Todos os fundos de reforma privadosbdevem ser nacionalizados para reverterem para o social comum, mesmo.
    Se lançarem estas medidas no vosso programa podem contar comigo.
    Meu mail Alberto671946@gmail.com ou alberto6405@hotmail.com

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    1. Totalmente de acordo! Serei mais um Cidadão com que se pode contar para erradicar liminarmente toda a e qualquer classe que não proteja a nossa Pátria e os nossos Concidadãos!

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  36. Proposta 35 horas para sector público e privado.
    O princípio da igualdade : 35 horas para todos.
    Em 1996, quando se reduziu o horário de trabalho [no sector privado], das 44 para 40 horas, a taxa de desemprego caiu 5%.

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  37. Sustentabilidade/desemprego jovem
    Tendo em atenção uma pequena amostragem feita com factos reais junto de cidadãos meus colegas de trabalho.
    Venho a verificar que existe uma real discrepância entre anos de desconto e anos efectivos de trabalho prestado. Para os Cidadãos que começaram muito cedo a trabalhar, mesmo não sendo a idade legal para inicio de actividade produtiva, não se pode fazer vista grosa e fazer de conta que a situação não existiu. Por uma questão de justiça social e reposição da verdade perante factos que embora verdadeiros, foram reiteradamente escondidos das contas oficiais.
    Há mais de 30 anos, ou talvez até menos, era prática corrente começar-se a trabalhar muito jovem. A ideia agora não é levantar a exploração do trabalho infantil/juvenil. O que pretendo é compensar nas leis actuais práticas antigas e consagra-las para apuramento acumulando-as aos anos de prestação de trabalho, mesmo que não tenha existido descontos efectivos para a segurança social.
    A minha sugestão é abolir os factores de penalização actualmente em vigor, para além dos 40 anos de desconto declarado, baixando também a idade da reforma para os 60 anos. Já estou aqui a considerar que começando a trabalhar aos 20 anos, juntando 40 anos de desconto efectivo. Aos 60 anos já tinha direito à reforma nos actuais moldes de 80% do ordenado baseado nos melhores 10 anos dos últimos 15 anos de trabalho prestado. (ressalvo esta parte porque não tenho a certeza de estar correcta)
    A sustentabilidade da segurança social fazia-se automaticamente com o ingresso de novos trabalhadores no mercado de trabalho. Acreditando que por cada trabalhador passado à situação de reforma, as empresas contratariam novos funcionários. A contratação de outros funcionários mais novos faria descer efectivamente a taxa de desemprego jovem. Sabendo que os moldes de contratação actuais são mais precários, sazonais e de menor custo para as empresas.
    Estas medidas seriam implementadas conjuntamente com a proposta do Nós, Cidadãos para que o modo de calculo sobre a contribuição das empresas para a segurança social, passe a derivar em função do volume de facturação.
    Deixaria de haver os factores de sustentabilidade baseados em que a esperança média de vida tem tendência a aumentar. Até pode aumentar, mas isso não traduz necessariamente uma esperança em qualidade de vida para os cidadãos que após completarem o seu percurso produtivo, ainda lhes reste autonomia em termos de saúde física e financeira para ajudar os netos. Completa-se assim o ciclo natural da vida humana, substituindo os deveres perante a sociedade devolvendo esta os direitos básicos para uma existência plena e equitativa entre todos os cidadãos.
    Nota final:
    Esta proposta carece de outros pareceres mais abrangentes tais como de outras possibilidades não exploradas nesta amostragem.
    Prevalecerá os dois critérios? Anos de trabalho e idade limite de reforma, ou apenas um destes. Terá preferência a idade sobre os anos de desconto, ou ao contrário. Bastará ter 40 anos desconto para ter direito à reforma.

    (Gostava de inserir um ficheiro mas não dá. Vou enviar por email)


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  38. João Fernando Almeida:


    Deveria ser obrigatório descontar no mínimo 40 anos independente de se ter 60 ou 65 anos como sabem milhares descontaram muito pouco e poucos anos Só assim se consegue por os jovens no primeiro emprego Seria necessário que ficava proibido um reformado voltar ao mercado de trabalho ,porque como sabemos milhares tem reforma e voltaram a trabalhar por conta de outrem Não é segredo que na enfermagem trabalhem em diversos locais não se sabendo bem como o conseguem Seria um inicio de propostas de reformas contundentes caso estejam interessados na minha opinião estou ao dispor obrigado

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  39. Luís de Belo Morais:

    Sugiro que o programa eleitoral reflicta os seguintes aspectos do programa da Assembleia geral das Nações Unidas a realizar em Setembro.................
    1. Acabar com a pobreza em todas suas formas e locais.
    2. Acabar com a fome, obter segurança alimentar e melhoramento da nutrição, promover uma agricultura sustentável.
    3. Garantir uma vida saudável e bem-estar em todas as idades.
    4. Garantir educação justa e inclusiva e promover oportunidade de aprendizagem para todos.5. Obter a igualdade entre sexos e habilitar mulheres e raparigas.
    6. Garantir disponibilidade e sustentabilidade na gestão da água e saneamento.
    7. Garantir acesso a energias modernas, sustentáveis e acessíveis a todos.8. Promover crescimento económico inclusivo e sustentado, emprego produtivo e trabalho decente para todos.
    9. Construir infraestruturas resistentes e promover industrialização inclusiva e sustentável, fomentar inovação.
    10. Reduzir a desigualdade dentro e entre países.11. Tornar as cidades e aglomerados humanos inclusivos, seguros, resistentes e sustentáveis.
    12. Garantir padrões de consumo sustentável e de produção. 13. Tomar acções urgentes no combate às alterações climáticas e seu impacto (ter em atenção os acordos elaborados pelo fórum da CQNUMC).13. Tomar acções urgentes no combate às alterações climáticas e seu impacto (ter em atenção os acordos elaborados pelo fórum da CQNUMC).14. Conservação e utilização sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos, para um desenvolvimento sustentável.
    15. Proteger, restaurar e promover a utilização sustentável dos ecossistemas terrestres, gestão sustentável de florestas, combate à desertificação, deter e reverter a degradação de terras e perda de biodiversidade.
    16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas com vista a um desenvolvimento sustentável, promover justiça para todos, construir instituições inclusivas e responsáveis a todos os níveis.
    17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar parcerias globais para desenvolvimento sustentável.

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  40. Atendendo ao estado de carência de metas em que Portugal se encontra, uma proposta boa e bem intencionada como a que é apresentada, terá sempre lacunas e será impossível descrever tudo o que deve ser implementado.
    Concordo com a proposta, mas acrescento os meus "mas", as minhas sugestões:
    Não se pode perder o rumo nem a seriedade do percurso que se pretende fazer. Há que estar consciente e predisposto a fazer correcções a qualquer momento, mas sempre pronto para esclarecer o Povo da meta que se pretende atingir e os caminhos a percorrer sempre que os ajustes se façam.
    Sem cuidar da sua ordem:
    -Abordo apenas alguns temas fundamentais como anseios do Povo e os quais podem e devem credibilizar as políticas que venham a ser propostas.
    -Assim não se pode dizer que carecemos de um Novo Plano Estratégico quando não temos um qualquer Plano Estratégico, condição para trilharmos um verdadeiro caminho, será a bússola que não temos tido, é fundamental.
    -A defesa intransigente da transparência é defesa da democracia.
    -A responsabilização dos políticos, dos gestores, dos técnicos, dos professores, das empresas, do Estado, doa a quem doer.Lutar por uma Justiça que não hipoteque a liberdade e a responsabilidade dos actores quaisquer que eles sejam.
    -Redução do números de deputados e reanálise de suas mordomias(vidé a Suécia!)
    -Reestruturação do Estado de modo a adequá-lo à realidade do séc XXI. O Estado central, as autarquias, as Fundações, os múltiplos e diversos organismos sorvedouros de rios de dinheiro, quando temos mais de um milhão de pobres no limiar da pobreza profunda.
    -Destacar a necessidade da nossa preponderância atlântica, não abdicando dos nossos interesses e potencialidades.
    -Colocar a Educação como sector prioritário, alavanca ao desenvolvimento, à economia do investimento, tendo como centro dos programas o desenvolvimento/educação do Homem integral-
    -Garantir um Serviço Nacional de Saúde de qualidade, por que isso é possível, desde que não se abdique dos interesses nacionais a favor das grandes farmacêuticas
    -Defender a escola política dentro dos partidos, para formar políticos sérios, solidários, competentes, com arcaboiço para servirem e não para se servirem.
    -Propor um diálogo permanente com os eleitores,
    -Considerar o Turismo como o sector prioritário de desenvolvimento, a entrosar com a Educação, fazendo parte da coluna dorsal no desenvolvimento nacional, sem perder de vista as demais áreas económicas e sociais, devidamente ajustadas no seu percurso de desenvolvimento. A escola tem que saber responder às necessidades do Plano Estratégico Nacional, formando segundo as necessidades do mercado e do desenvolvimento programado e não aos interesses instalados de oportunistas que não têm em devida conta o projecto Nacional.-
    -Sem uma restruturação da dívida externa Portugal terá sempre as portas cerradas ao seu desenvolvimento, quer se goste ou não dessa hipótese
    -Manter como princípio a defesa da verdade, da dignidade dos portugueses independentemente da cor da pele, da crença, ou da religiosidade.
    -Lutar com fé, com seriedade, com respeito para liberdade de pensamento, solidariamente e sem tergiversar !

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  41. O sistema representativo não funciona, nem nunca funcionou e temos a tecnologia para ter um sistema de Democracia Directa total através da Internet, onde os eleitos passam a ser só administradores e conselheiros sem poder de voto!!

    Precisamos uma NOVA força politica em Portugal e uma que mude tudo –NÃO MAIS DO MESMO OU JUNTAREM-SE com quem não está interessado numa mudança radical!!! Se a vossa ideia de mudança é algo como o Syriza ou Podemos nunca vão ser a alternativa que Portugal e o mundo precisa!!

    Chega de meias medidas e ideias que mantém o sistema –tudo está errado no sistema e tudo foi desenhado para servir a Elite!
    Precisamos:
    Democracia directa total, onde não existem politicos.
    A Banca tem que ser reorganizada –pois é uma fraude criminosa! Empréstimos directos sem juro para casa própia, acabar com IMI sobre casa própia e esta nunca sujeita a penhora.
    A Justiça tem que ser toda mudada pois foi desenhada por advogados, politicos e policias, para roubarem o povo.A educação tem que ser mudada, pois só te ensinam o que serve ao sistema – boa memória e bom escravo, quando tem que ensinar a pensar, debater ideias, ideias alternativas e preparar para a vida.
    Saude tem que investir em prevenção o que involve eliminar GMO, comida artificial, Fluor, vacinas (tudo lixo e mal para a saude), para aumentar a saude, gastar menos e ter melhor qualidade de vida.
    Bolsa tem que ser regulada e impedida de manipular preços de bens essenciais e inventar esquemas.
    Eliminar as FA –mais um roubo mafioso.
    Baixar impostos para individuos e negócios que não ganham acima de o numero minimo de sustentação e aumentar impostos para os que ganham mais, reduzir todos os encargos, burocracia e impostos para negócios,....Pois isso é o que te faz criar emprego o que resolve todos os problemas! Quando tens mais empresas, os ordenados sobem, baixa o desemprego e sobe a actividade económica, o que leva a subir os ingressos para o governo e a diminuir os encargos sociais— simples!!
    Privatizar areas essênciais do governo, acabar com as PPP, acabar com trocas comerciais com paises com o qual é impossivel competir, promover a auto-suficiência.

    José Ávila

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  42. Proponham-se a arrancar o mal pela raiz, a raiz da corrupção, das clientelas partidárias, da falência nacional, da desgovernação, dos desequilíbrios sociais, da incompetência dos políticos, do divórcio entre o Povo e a Política. E a raiz de todos estes males é este sistema político, é esta Partidocracia, como falsa democracia, que é necessário modificar, pois esta falsa democracia é a responsável pela decadência do País. É urgente reformar/renovar o sistema político português e construir uma mais perfeita Democracia, tal como desejava o tão esquecido e ignorado Oliveira Martins no séc. XIX, que, deparando-se com os mesmos males de hoje, teve a coragem e a lucidez de denunciar o vício do sistema e propor soluções, bradando ao País as seguintes palavras iluminadas:

    “A assembleia de uma sociedade tem de reproduzir os órgãos, as forças, os elementos dessa sociedade. (...) Não se pretenda destruir a sociedade, não se pretenda viciar a sua representação.(...) Que as ideias políticas e económicas, ou por outra, os partidos tenham em Cortes um lugar eminente, nada mais necessário nem mais justo; mas que as Cortes, em vez de reunirem no seu seio todos os interesses, todas as vozes da sociedade, reúnam apenas os delegados dos partidos, eis o vício, eis o erro que provém do sistema eleitoral. Confiados todos os interesses sociais aos partidos, eles tornam-se em bandos, as ideias fogem varridas pela ambição e pela cobiça, e a administração pública fica à mercê das agitações, das revoluções, das banca-rotas, sobretudo à mercê dum lento e mole descair num torpor de corrupção, de indolência, de atrofia, por onde fatalmente se chega à morte.”

    Uma verdadeira Democracia é aquela que possibilita que todos os interesses constitutivos e relevantes da comunidade nacional (como as Regiões, a Agricultura, as Pescas, as Empresas, a Indústria, os Sindicatos, o Ambiente/Ecologia, a Cultura, as Religiões, etc), isto é, todos os grupos naturais da sociedade e do País real, tenham representação e assento na Assembleia da República para terem voz no Parlamento, defenderam os seus interesses, fiscalizar o governo, dialogar sobre os assuntos que lhes dizem respeito, fazer consensos, e cooperar com o Governo do País. Só assim o Povo Português estará verdadeiramente representado, ao lado e em pé de igualdade com os vários partidos políticos. Só assim a Assembleia da República será verdadeiramente uma Assembleia do Povo Português. Só assim haverá verdadeiro equilíbrio social, consenso político, e vida democrática. Só assim existirá verdadeira Democracia.

    No actual sistema político, como Partidocracia, os partidos políticos dominam tudo, têm o monopólio do poder e da representação. A Assembleia da República é a Assembleia dos partidos políticos, os deputados não são os representantes de todo o povo, mas apenas os representantes dos interesses dos partidos, de apenas um sector diminuto da sociedade. O Parlamento está fechado ao País real, está fechado ao Povo Português naturalmente organizado nos seus diversos interesses constitutivos da vida e da comunidade nacional. É necessário acabar com esta falsificação democrática, com este absurdo monopólio dos partidos, como raiz da corrupção, das clientelas partidárias, da desgovernação, da falência do País, dos desequilíbrios sociais, do descrédito da política em Portugal.

    As crises também são oportunidades de crescimento e aperfeiçoamento. É urgente que haja propostas de renovação e aperfeiçoamento do sistema político português. Depois do que aconteceu ao País nos últimos anos, nada pode ficar como antes.

    José Alves

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