Em todos os países que compõem a União Europeia há um pequeno número de governantes sérios e patriotas que apenas desejam ...o melhor para o seu país; outros há que deveriam estar a contas com a justiça, governantes desprezíveis para os quais é necessário criar uma nova lei de responsabilização civil e criminal por gestão danosa. Medidas exigentes e controlo das finanças, é um princípio que devemos seguir para o bem comum. Deixar um povo afundar-se, claro que não.
Nas vésperas de decisões históricas sobre o futuro da Europa, Nós, Cidadãos! coloca-se claramente pelos Gregos como povo e pela Grécia como país. Há que ter solidariedade com quem sofre, respeito pelas consequências danosas desta crise e uma visão de como sair dela. O projeto europeu nasceu como estratégia de paz sustentável, ao arrepio das tácticas atuais desestabilizadoras.
O apoio de Nós, Cidadãos! aos cidadãos Gregos nada tem a ver com apoios ao Governo presente e menos ainda aos passados. Não se chega a uma situação destas sem a conivência de políticos de direita e de esquerda do arco do poder. Não é possível continuar politicas capturadas por uma oligarquia que só pensa nos seus interesses. O que é preciso é a emergência de novas forças cidadãs que façam os países europeus seguir novos caminhos.
Cada povo tem a sua identidade cultural. Devemos condenar os governos – gregos e outros - que falsificaram contas nacionais. Repudiamos totalmente tais práticas, mas apelamos à solidariedade entre povos europeus. E repudiamos os governantes europeus que se põem em bicos dos pés a acusar os Gregos de serem relapsos, e fugirem aos impostos, porque são meias verdades que escondem a falta de uma estratégia para a Europa.
Nós, Cidadãos! apela aos governantes europeus para que sejam humanistas e não tecnocratas; que sejam estadistas e não contabilistas; e apela aos governantes gregos que não exijam o impossível. A Europa é o continente dos grandes compromissos políticos e por isso emigrantes de todo o mundo a procuram.
Nós, Cidadãos!
18 de Junho de 2015
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