Em 2015, várias dezenas de
pessoas colaboraram na definição do nosso Programa Político-Eleitoral (http://noscidadaos.pt/programa/).
Foi um trabalho nem sempre fácil, de consensualização permanente em prol do “Bem
Comum”, onde a vontade de convergência acabou por se sobrepor à natural
diversidade das posições de partida de cada um.
Em 2018, tendo já no horizonte
as próximas eleições legislativas, importa promover a revisão do nosso
Programa. Os nossos princípios mantêm-se no essencial, mas o contexto mudou. Em 2015, vivíamos ainda
os “tempos da troika”. Em 2018, Portugal
parece viver um novo período de expansão económica, ainda que com a sombra de
uma dívida externa cada vez mais impagável. Tal como em 2015, este processo de revisão
do nosso Programa realizar-se-á de forma participativa, onde todos poderão dar
o seu contributo.
Usaremos uma das nossas
plataformas digitais para esse trabalho de revisão: http://bloguedetodosnos.blogspot.com/.
Fá-lo-emos de forma faseada e orientada: do geral para o particular. Em
primeiro lugar, iremos rever os nossos “quatro pontos cardeais” – ou seja, as
nossas grandes causas, as nossas maiores bandeiras. Assim, abrimos à discussão
esta primeira proposta para a nossa nova “rosa dos ventos”:
- Maior coesão social: Portugal parece viver um novo período de
expansão económica, ainda que com a sombra de uma dívida externa cada vez mais
impagável. É tempo de revertermos essa melhoria em prol de uma maior coesão
social, requalificando o Estado e os Serviços Públicos, através de um novo
Contrato Social com os cidadãos e de um combate sem tréguas à corrupção.
- Maior coesão territorial: Como os trágicos incêndios de 2017
demonstraram, Portugal tem sido desgovernado nestas últimas décadas. É tempo de
apostarmos, realmente, na coesão territorial, valorizando devidamente todo o
interior do país, que tem sido desprezado pela nossa classe política.
- Novo sistema político e
eleitoral: Como
demonstram todos os indicadores, temos uma classe política que cada vez menos
nos representa e um sistema partidário cada vez mais esgotado e bloqueado. É
tempo de promovermos novas vozes, no aprofundamento da democracia participativa,
com mais consultas populares.
- Nova estratégia nacional: Sempre mais preocupada com as próximas
eleições, a nossa classe política não tem tido uma visão estratégica do país.
Portugal é um país europeu, atlântico e lusófono, à escala global, e é tempo de
assumirmos, de forma coerente e consequente, essa tripla condição.
Consoante os contributos que nos chegarem, iremos depois especificar quais
as medidas concretas que iremos defender para cada um dos quatro pontos
cardeais definidos. Esse processo passará também por reuniões presenciais e,
naturalmente, será sempre acompanhado de perto pela Comissão Política Nacional
do “Nós, Cidadãos!”.
Para qualquer esclarecimento adicional: bloguedetodosnos@gmail.com
Proposta de Pedro Ladeira
ResponderEliminarO eleitorado está individualista, por cultura e por informação de massa. Só presta atenção ao que mexe na sua vida imediata.
Vamos insistir em que o Estado não está a cumprir o contrato social com cada um e todos os cidadãos em 5 áreas onde temos novas propostas
1 - Os impostos directos ( IRS+SS) que pagamos quando recebemos o salário!
2 - Os impostos indirectos com os consumos ( IVA de alimentos, transportes, vestuário, etc., IUC, IPO, ) de todos os dias!
3 - As despesas com a habitação ( directas e indirectas)! ( IMI, Electricidade, Água, Gás, Internet/Tv, Condomínio)
4 - As despesas com a Educação da Família! ( escola de filhos e aquisição de livros, cursos, educação para a vida)
5 - As despesas com a Saúde da Família (Fármacos, Seguros , Taxas Moderadoras, )
5 áreas são 5 dedos da mão
A mão e os seus dedos será uma boa imagem para marketing político.
Podemos usar a mão STOP - Parem com a subida de impostos.
Vamos colocar todos os portugueses a contar pelos dedos das mãos as suas cinco áreas de impostos.
Concordo.
ResponderEliminarProposta de Marco Dias
ResponderEliminarVenho por este meio propor que no âmbito da determinação da estratégia do NC, seja colocado o foco da mensagem de Nós, Cidadãos! em 2 temas atuais e relevantes, que não são explorados pelos demais partidos - o combate à corrupção e a reforma do sistema político e eleitoral.
Esta ação deve ser desenvolvida principalmente através de parcerias com iniciativas já existentes. Por outro lado, as iniciativas pioneiras de nós, cidadãos! devem ser projetadas para ser consequentes e ir até ao final da linha. O objetivo é juntar organizaçoes, associações, grupos informais e cidadãos em várias empreitadas cívicas, preferencialmente práticas, com grande visibilidade e relevante impacto. Em resumo, trabalhar pela qualidade e profundidade de (poucas) iniciativas, em detrimento da aposta em abordagens teóricas e superficiais de muitos assuntos dispersos.
Outro grande objetivo desta proposta respeita à necessidade que o partido tem em criar, o mais depressa possível, o seu nicho de apoio permanente (NACIONAL) que garanta uma percentagem mínima de votos e subsequente subvenção para a sua sustentabilidade. O combate à corrupção foi mote de um candidato presidencial que arrecadou 100 mil votos e nós tardamos em materializar esse ativo, que não é devidamente explorado por qualquer partido. A reforma do sistema político e eleitoral pode ser o nosso mote para abordar a larga franja de abstencionistas desiludidos com a política nacional e daqueles que votam em protesto. Focamos assim as atenções em dois públicos alvo.