Veio a público que o PSD, através de Luís Montenegro e o CDS-PP, através de
Assunção Cristas, culpam o Governo de António Costa por lançar o pessimismo nos
mercados financeiros.
O Nós, Cidadãos! vem repudiar este modo de fazer oposição que dá mais peso
aos mercados interesseiros do que ao interesse nacional.
Sem qualquer procuração do Governo mas consciente de que representa uma voz
independente de cidadania, o Nós, Cidadãos! exige que a nossa classe política
aprenda o que o povo já aprendeu: que nas dificuldades unem-se esforços em vez
de disparar contra quem pode melhorar a nossa situação.
O Estado tem uma Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP
- que segue políticas de financiamento da dívida, de cariz supra-partidário. Se
a Proposta de Orçamento do Estado para 2016 teve a aprovação de Bruxelas e do
conjunto informal do Eurogrupo, essa é a posição que interessa aos cidadãos
portugueses: de nada nos interessam as posições interesseiras dos mercados
financeiros para quem a dívida é negócio ou as opiniões avulsas de ministros
alemães.
Espera-se de uma oposição parlamentar que faça oposição ao Governo e não a
Portugal. Espera-se de uma oposição parlamentar que tenha tanto sentido de
Estado quanto um Governo deve ter. As políticas do governo PS a seu tempo serão
julgadas, inclusive pelo Nós, Cidadãos! Mas o que não aceitamos é o incentivo à
prática de aborto orçamental defendido por Assunção Cristas e Luís Montenegro.
NÓS, CIDADÃOS!
13 de Fevereiro de 2016
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